Ivan visita Bárbara na delegacia

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Ivan vai até a delegacia falar com o delegado.

- Você de novo, rapaz?

Ivan implora ao delegado que precisa ver Bárbara, ele diz que é o namorado da menina e que a família dele armou pra ela, que eles a odeiam.

- Mas o dia de visita é amanhã, só a mãe e o pai que podem vê-la hoje.

Ivan implora de novo, diz que ama a Bárbara e precisa ver como ela está.

- Hoje não, só amanhã.

Benita chega na delegacia.

- Delegado, pode deixar ele entrar, eu passo minha vez pra ele.

- Dona Benita?

- Vai lá meu filho, a Bárbara deve querer te ver.

- Eu me sinto envergonhado em ter essa família que eu tenho. Eu tenho certeza que meu pai e minha irmã estão metidos nisso.

- A dona Odete me prometeu que vai ajudar minha filha.

- Se ela prometeu, ela vai cumprir, ela é uma mulher de caráter, diferente do meu pai.

Ivan chega na cela e vê Bárbar triste, ele chora.

- Meu amor!

- Ivan?

Barbara chora e abraça Ivan.

- Que saudade! Me perdoa, meu amor. Me perdoa!

- Mas você não tem culpa de nada.

- Eu tenho culpa pelo simples fato de ter o sangue desse homem cruel. Eu só prejudiquei sua vida.

- Não meu amor, não diga isso. Eu amo você, você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

- Sua mãe está aí fora, ela disse que minha prima Odete já está mexendo os pauzinhos pra tirar você daqui.

- Eu to muito triste e chateada com sua família, eu nunca imaginaria que eles seriam capazes de fazer tanta maldade. Se eles foram tão cruéis em me colocar numa enrascada dessa, o que não farão se a gente continuar juntos? Seu pai é capaz de mandar me matar.

- "Se" a gente continuar juntos? Porque "se"?

- Ivan, eu amo muito você, mas não dá mais, eu não quero colocar minha vida e da minha família em risco.

- Não Barbara, não faz isso comigo. Eu te amo, cara!

- Eu sei, mas não dá. Seu pai e sua irmã não me suportam, fingiram que estavam apoiando nosso namoro pra na hora certa aprontar pra comigo. Agora, eu estou com passagem na polícia.

- Eu não posso pagar pelos erros deles.

- E nem eu posso sofrer danos e nem minha família por eles serem loucos!

- Barbara, eu não posso viver sem você, eu te amo muto. Não termina comigo não. Eu saio de casa, arrumo um emprego, tenho uma pequena herança que minha mãe deixou pra mim e pra minha irmã, é pouco, mas dá pra eu comprar um apartamento pequeno.

- Eu não sei, eu to com medo. 

- Vamos morar juntos. Depois a gente casa. A gente sai daqui da zona sul, e meu pai não vai saber onde estamos morando. Se possível a gente sai do Rio, mas por favor não termina comigo. Eu te adoro, gatinha!

Ivam abraça ela. Ele chora.

- Não me deixa, por favor.

- Deixa eu sair daqui, depois eu decido o que vou fazer.

- Tá bom, assim que você sair você me liga?

- Ligo.

-  Posso te dar um beijo?

Os dois se beijam apaixonadamente.

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