• capitulo 1 •

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Dagmar

- Ê mapoa vai me deixar torrar nesse sol do cão? - Falei passando o paninho em batidinhas na testa.

To passando um ácido no rosto pra eliminar as espinhas. Ô caralho de adolescência em.

E minha mãe dizia que quando eu fizesse 17 eu já nem teria mais. To vendo mesmo uma lombada na minha testa.

- Não precisa berrar porra! - Cecília disse saindo de casa.

- E ainda acha que tem direito de abrir essa boquinha de boqueteira. Você demora mais um pouco e minha base da ruby rose derrete. - Falei entrelaçando nossos braços.

- Ih Dag, ruby rose é péssimo, eu passo e lota minha pele de pêssego de caroço de espinha! - Cecília disse.

- Mentira bicha. - Berrei no meio da rua. - Eu tentando procurar o que tava fazendo minha pele ficar parecendo catapora! - Falei.

E eu que queria que ruby rose me patrocinasse, quero mesmo é que se foda.

Guiamos até minha casa, fui entrando dando de cara com a minha mãe descendo até o chão enquanto passava pano.

Eu passei por ela e fui até a cozinha, peguei o óleo de cozinha e sai indo pro quintal. Colocamos as toalhas no chão e eu comecei a tirar minha roupa ficando só de biquíni.

- Você já tá corada, não sei por que quer torrar mais ainda! - Cecília disse.

- Claro que to torrada, tu me deixou lá parada igual uma maluca! - Falei passando o óleo de cozinha no corpo.

Minha bunda parecia de grilo.

Não vejo a hora de por uns 200 ml em cada lado, e colocar meu peito.

Sonho de princesa.

- E o teu boy lá? Aquele nojento? - Cecília perguntou.

Ai meninas. Sentam ai e pega o cházinho pra ouvir a boneca aqui.

Conheci um boy. Me patrocinava legal. Ele envolvido com umas das bocas de fumo daqui, ele queria tudo escondido. Por que sempre é assim, homem aqui sai comigo e quer que seja escondido.

Fiquei com ele uns três meses, fiquei sabendo que ele era casado. A mona veio bater em mim. E eu que não podia descer o sarrafo nela, chamei minha tia. Miriã desceu o pau nela sem nem saber qual era do babado.

A nega lá fica se mordendo toda vez que me vê. Já falei que eu não quero o pau de quem já senta.

Tenho aquele sentimento ainda sabe?

Mas é aquele ditado, lembrando de um sentando pra vários.

- Ele veio querer me patrocinar no baile, eu fiquei do lado do meu pai, quem disse que ele mexeu comigo depois? - Falei gargalhando e colocando meu óculos de sol que tava sem a perninha.

Óculos babadeiro, mas vagabundo.

- Ele é um sujo Dag, ele fica mexendo toda vez que eu passo. Ai a mulher dele fica de bituca me encarando, mulherzinha mal amada, quem vai querer aquele bicho! - Cecilia disse.

Pilantra ele. Sorte dele que eu não disse nada pro meu pai. O erro foi meu mesmo de ciscar em um quintal que eu nem fui atrás de saber que tinha dona.

*****

A pirua da Cecília foi embora. Eu fui tomar aquele meu banho de beleza. Lavei meus cachinhos e fiz aquela hidratação de babosa.

Pensa num cabelo forte, mo babadeiro.

Eu sai do banho com a toalha na cabeça e fui pro meu quarto colocar meu fio dental, a saia e minha blusa. Lotei de creme o cabelo e passei meus perfumes doces.

Passei aquele batomzão vermelho e sai do quarto trombando com minha mãe.

- Vai aonde dessa vez em? - Minha mãe perguntou.

- Vou dar uma volta... - Falei saindo de casa.

Era todo dia a mesma coisa, eu ia com a Cecília pra praça só pra ver os boyzinhos jogarem bola. Aquela tentação. Sem camiseta, aquele suor caindo naquele peitoral.

Me deixa louca.

• aperta na estrelinha •

LibertinagemOnde histórias criam vida. Descubra agora