Marcola
A regra da favela é clara, estuprador não fica vivo. Não tava na favela, mas mexeu com uma pessoa do nosso meio. Cria de qualquer um é como se fosse meu. Nois pula na bala sem temer algum.
— Para por favor... - Um deles gritou.
Orelha foi até ele e puxou os três nóias que tava em cima comendo ele.
— Para o que nem começou menininha? - Orelha disse com deboche.
Saia sangue do cu do cara.
Ele tava de quatro e caiu pro lado. O Orelha levantou ele e ficou segurando a cintura dele pra ele ficar de quatro.
— O ferro! - Orelha disse.
— Não, pelo amor de Deus, foi o Renan, por favor eu nem fiz nada! - Ele dizia chorando.
Um vapor veio com uma luva e o ferro que saia uma fumaça.
O cara ficou lá se remexendo, gritando enquanto o resto era fodido por dois noias cada.
O salário do pecado é a morte né rapaziada.
O vapor colocou no chão o ferro e deu a luva pro Orelha. O vapor ficou segurando a cintura do cara e Orelha colocou a luva, ele pegou o ferro e posicionou bem na direção, ele já berrava, ele tentava se mexer e o vapor segurava ele. Orelha começou a enfiar e os berros dele começou a ficar mais alto.
Eu me levantei e guiei do lado do Orelha. Dava pra ver o ódio no semblante dele.
Quando eu olhei o cu do cara.
Puta que pariu.
Tava em carne viva, bagulho tava feião mesmo.
Ele berrava pra parar. Os manos que tavam sendo fodidos, nem devia tá mais sentindo dor, depois que viram o Orelha enfiando o ferro quente, eles ficaram com os olhos grudados.
— Isso pra tu aprender safado, tu fodeu com a minha filha, e eu to fodendo contigo! - Orelha disse enfiando mais forte o ferro.
Pô, aquele calor do ferro tava chegando perto da gente. Eu sai daquela salinha e Valdinho veio atrás.
— Nois quer caixa d'agua... - Falei acendendo um baseado.
— Qual é da vez agora? - Valdinho perguntou.
Eu soltei a fumaça pelo nariz e encarei ele sério.
— Ácido, bicho, e fogo... Tu vai ver no que vai dar pô! - Falei e ele assentiu.
Ele entrou lá dentro e logo um vapor saiu. Eu entrei novamente e Curió metia forte o ferro no outro cara, os noias saíram dali, o primeiro tava caído.
O mano parecia que nem nesse mundo tava.
Curió enfiava fundo. Orelha tava pegado. Dava pra ver, ele tinha cheirado várias carreiras de pó.
Valdinho saiu dali e eu peguei o primeiro cara que tinha sido fodido. Ele tava olhando pro nada. Eu puxei ele e ele me encarou lentamente.
— Eu juro... Eu não fiz... Nada! - Ele disse.
Eu soltei ele no chão e ele gemeu alto.
Eu peguei meu celular e entrei na filmagem do dia do estupro. Filmamos com o radinho do Orelha. Eu dei play e o vídeo começou a rolar. Os olhos do cara se encheram de lágrimas.
— Tu quer que eu termine de enfiar essa porra de celular no teu cu caralho? Seja homem de assumir filha da puta! - Gritei chutando o saco dele.
Ele se revirou com a bunda toda fodida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Libertinagem
Teen FictionEm uma sociedade totalmente preconceituosa, existe Dagmar, uma trans que corre atrás pelos seus direitos. Mas morando na favela, o que não tem é respeito, mesmo ela sendo filha de um dos traficantes mais temido do Rio de Janeiro.