• capitulo 89 •

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Cecília

Só cheguei a avisar minha mãe que o Tsunami ia em casa, ela deu de ombros e foi pra cozinha começar a preparar a janta.

Eu tava com o cu na mão. Eu mandei mensagem pro meu pai avisando que eu e Tsunami queria falar com ele na hora do jantar, ele só visualizou...

Depois daqueles acontecidos meu pai não concordava no meu relacionamento com Tsunami, ele não dava palpite e nem nada mais.

****

Sai do banho e fui pro meu quarto colocando uma roupa qualquer. Fui ver meu WhatsApp e tinha mensagem do Tsunami dizendo que já estava vindo.

Ai sim que comecei a passar mal, comecei a sentir um enjôo infernal, eu respirava fundo tentando que aquilo passasse, mas nada de passar.

Logo ouvi a porta bater, eu fui caminhando e vi minha mãe abrir a porta.

— Boa noite sogra! - Tsunami disse pegando a mão da minha mãe e beijando.

— Boa noite furacão! - Minha mãe disse fechando a porta.

Tsunami se sentou no sofá e eu me sentei do lado dele.

Minha mãe voltou pra cozinha e eu fiquei ali encarando Tsunami.

— To nervosa e com medo da reação! - Falei.

— Relaxa aê, tua coroa é tranquilona... Agora o Marcolão que é outros quinhentos, capaz de meter tiro em mim! - Tsunami disse rindo mas dava pra ver que ele tava nervosão também.

Eu comecei a mexer meu pé, era a única coisa que eu conseguia fazer quando estava nervosa.

Vi a porta abrir e ouvi risadas de fundo.

— Vou te contar em, bagulho é mais sério que nois imagina pô! - Meu pai dizia entrando com Curió.

Curió olhou pra nois e foi indo pra cozinha.

— Qual é do papo? - Meu pai perguntou me encarando.

Ele fazia aquela marra de não querer nem olhar pro Tsunami.

— A gente queria falar contigo e com a mãe... - Falei enquanto mexia o pé sem parar.

Meu pai encarou meu pé e logo encarou lentamente Tsunami.

— Bora comer antes, por que se não vou perder a fome se for qualquer b.o! - Meu pai disse indo pra cozinha.

Eu me levantei puxando Tsunami até a cozinha. Minha mãe e Curió fofocava, enquanto meu pai pegava o prato e colocava a comida.

— E ai Tsunami, veio bater aquele rangão na sogra? - Curió disse. - Trouxe os pote pra levar comida embora? - Curió perguntou rindo.

Tsunami negou, ele tava tenso demais.

— Então tá sendo pobre errado parceiro! - Curió disse colocando a comida em um prato.

Minha mãe fez a mesma coisa. Eu fiz o meu prato e Tsunami o dele. Ele pegou muita pouca coisa, o cu nem devia passar ar.

Jantamos ouvindo Curió contar sobre histórias dele.

Pior que era sempre as mesmas, mas sempre era engraçadas quando ele contava.

Terminamos de comer e fomos pra sala, meu pai sentou na poltrona e Tsunami ficou de pé encarando ele.

— Tá e ai? O que era o bagulho? - Meu pai perguntou.

— Ou, depois eu trago a vasilha Miriã! - Curió disse com uma vasilha com comida.

Minha mãe assentiu e ele saiu de casa.

— Não enrola não gente, eu preciso assistir minha novela! - Minha mãe disse.

Eu suspirei fundo e...

— Eu to grávida... - Falei de uma vez.

Meu pai ficou intacto, parecia que nem era surpresa pra ele. Enquanto minha mãe já tinha colocado a mão na boca e arregalados os olhos.

— Tu tá brincando né Cecília? - Minha mãe disse e eu neguei com a cabeça. - Meu Deus filha... - Ela só conseguiu dizer isso e veio me abraçando forte.

Eu fechei os olhos sentindo aquele abraço que só mãe tem mesmo.

— Foi sem querer... - Falei com a voz falhada.

Eu já sentia a vontade de chorar.

— Tudo bem, vai ficar tudo bem... - Minha mãe disse se afastando e segurando meu rosto. - Vamos estar com você independente de qualquer coisa! - Ela disse acariciando meu rosto.

Ela se afastou e foi abraçar Tsunami. Meu pai se levantou e me puxou com tudo.

— Eu amo tu! - Meu pai disse abraçado comigo.

Eu comecei a chorar.

Ele se afastou e ficou me encarando.

— Tu ama ele? - Meu pai perguntou e eu assenti. - Só quero teu bem Cecília, se tu vai tá bem com ele, beleza. - Ele disse.

Ele foi caminhando até Tsunami, ele estendeu a mão e deu pra ver que apertou bem forte a mão de Tsunami.

— Cuida bem da minha pequena e do meu neto, qualquer deslize, não vai ter segunda chance! - Meu pai disse e Tsunami assentiu.

Meu pai voltou na poltrona encarando o chão.

— E casar? Pensam em casar? - Meu pai perguntou.

— Sim Marcola, agora que ela tá grávida, queria tá pedindo ela em casório! - Tsunami disse.

— Eu deixo, mas é sem sexo em, qual foi pô! - Meu pai disse brincando. - Se for menino podia colocar de Marcola em, tá doido, ia ser estouro! - Meu pai dizia rindo.

— Deus o livre, eu quero ajudar a escolher! - Minha mãe disse.

— Tá doida? Vocês vacilaram quando colocaram Pinto no nome da Cecília, tu, a Ellen e o Orelha foram uns vacilão! - Meu pai dizia passando a mão no rosto.

— Foda se, eu gostei, quem pariu foi eu! - Minha mãe disse se jogando em cima do meu pai que logo puxou ela pra um beijinho rápido.

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• aperta na estrelinha •

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