• capitulo 81 •

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Maratona 3/3

Dagmar

Bazilho fazia Thales dormir depois de ter dado banho nele. Eu falava com Thamara, ela tava a caminho do Rio ainda. Ela tava mais estressada como nunca, dizia ela que o congestionamento que ela tinha pego, ela nunca tinha visto igual.

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Thamara: Todo mundo decidiu todos ir pro Rio, só pode! - (22:16)
Thamara: Aquela menina que me ligou, não me explicou direito, tem como adiantar o rolê? - (2217)

Eu: Preciso de tu, quero a tua ajuda, to fazendo vários looks, e preciso de mais uma cabeça pra pensar, e tu sabe que tu tinha as melhores idéias na facul, dava até raiva kakak. - ( 22:19)

Eu: Eu to a um passo pra acontecer um desfile internacional, a menina que te ligou é a Débora, ela tem contatos, muito fácil de ser reconhecida rápido. Eles do exterior disse que esse ano queriam algo de diferente, e eu só pensando não consigo não! - ( 22:21)

Thamara: Thamarinha está a caminho, deixa comigo bebê! - (22:22)

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Eu coloquei o meu celular no sofá e suspirei fazendo um coque.

— Moleque me cansou maneiro em, queria brincar de bombeiro... - Bazilho disse me abraçando por trás. - Mal sabe ele que quem vai brincar de bombeiro vai ser eu e tu! - Bazilho disse beijando meu pescoço.

Eu ri e me afastei ficando de frente com ele.

— Vamos comer alguma coisinha antes? - Falei e ele assentiu.

Fui indo pra cozinha e esquentei uma jantinha rapidinha. Arroz, feijão preto e um empanado de frango.

Bazilho não parava de falar sobre o advogado, que ele tava fazendo os corres sem abrir o bico de quem realmente Bazilho era.

Pois é, eu sei, quem devia tá indo atrás era eu. Até por que eu não devo nada pra ninguém.

Já Bazilho, não podemos dizer o mesmo né?!

Mas eu tava sem tempo real, quando eu chegava em casa, eu dava a maior atenção pro Thales, e olha que a minha mãe dava a maior atenção pra ele também, mas em uma semana ele se apegou na gente de uma forma, que não soltava mais.

— Dependendo tu que vai ter que assinar alguns bangue, tua ficha é limpa, teu bagulho criminal é limpo, é foda eu tá metendo a cara toda vez indo pra pista! - Bazilho disse.

Eu me encostei na mesa encarando ele bolar um baseado.

— Quem manda não ter um trampo direito?  Porra Bazilho, não te julgo não, até por que meu pai não é flor que se cheire também, mas tu é mais fodido do que meu pai, pela lei! - Falei negando com a cabeça.

— Qual foi Dagmar, eu paguei pelos bangue que eu fiz! - Ele disse ficando de bico.

— Faz esse bico não em! - Falei revirando os olhos e pegando meu prato.

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