Dagmar
Trampei o dia todinho, tava cansada até demais, tava só o pó da rabiola.
Eu fui caminhando até a casa do Bazilho e quando cheguei, quem me atendeu foi uma mapoa lá.
Cabelão até a cintura, toda bonitona, isso eu não posso negar.
— Ah, oi! - Ela disse com um certo desdém.
Fui atropelando ela. Guiei procurando o quarto e quando entrei dei de cara com ele mexendo no celular.
Eu bati na porta e ele logo deixou o celular de lado e me olhou dos pés a cabeça.
— Vai me dar um beijo não? - Bazilho perguntou com um sorriso de lado.
Cafajeste puro, não acreditem nesses sorrisinhos de gente traste que os homaradas da em...
— Faz tempinho que não tava ouvindo sua voz em! - Falei caminhando até ele.
Eu me inclinei pra beijar a bochecha e ele ficou olhando pro meu decote.
Eu dei dois beijos na bochecha e me sentei na cama.
— O que tu queria falar comigo em? Tinha a necessidade de ir mandar recado pelo meu pai? Tu tem noção disso? - Falei negando.
— Ih qual foi? Qual é do problema? Teu coroa não curtiu não? - Bazilho perguntou.
— Ele ficou desconfiado, meu pai ele joga verde pra colher maduro. - Falei.
— Jaé pô, foi mal aê... - Ele disse virando a cara.
Eu retirei meu tênis e logo apareceu a mapoa no quarto.
— Bazilho precisa de mais alguma coisa? - Ela perguntou.
Ela tinha uma voz estridente. Eu olhei pra ela e ela chupava o pirulito com uma certa provocação.
Eu olhei pra ela e depois pra ele.
— Não, a grana tá na gaveta ai. Pode pegar teu rumo! - Bazilho disse.
Ela não disse nada, só pegou a grana e saiu.
Eu fui fechar a porta e quando voltei ele me olhava sério.
— E a recompensa que tu tinha mandado o papo em? Até tirei print pra tu não pular pra trás depois! - Ele disse rindo.
Eu olhei com um certo deboche.
— Tu não consegue nem andar, quanto mais foder! - Falei rindo.
Fui sentar na cama e ele me puxou com tudo pra cima dele. Nossos rostos ficaram bem pertinho.
— O b.o é minha perna, mas o Bazilhão tá vivão! - Bazilho disse sussurrando.
Eu esfreguei nossas bocas e logo ele segurou minha nuca firme.
Ô arrepio...
Ele me puxou me beijando, começamos o beijo e ele não demorou muito pra já ir tirando minha blusa.
Eu revirei os olhos e ele riu.
— Tu fica melhor sem! - Bazilho sussurrou.
Eu me levantei e arranquei minha calça, ele ficou me olhando e eu fui tirar a bermuda dele.
Quando tirei tomei um leve susto, até por que ele já tava sem cueca.
— Mete a boca amor! - Ele disse.
Fiquei de quatro na cama e me inclinei na frente do membro dele. Eu segurei firme e passei a língua enquanto olhava ele acariciar meu cabelo.
Logo ele forçou minha cabeça contra o membro dele e eu acabei fazendo a bela garganta profunda.
Aqui não é profunda não, aqui é buraco negro.
Comecei a ir com o vai vem rápido enquanto massageava as bolas dele. Ele gemia bem baixinho enquanto com a outra mão dele, ele apalpava meu peito.
Eu tirei a boca do membro dele e fui abaixado até as bolas, chupei as duas e quando consegui colocar as duas na boca, Bazilho me puxou com tudo. Eu encarei ele e aquela cara de desejo dele, não negava.
— Minha vez... - Bazilho sussurrou.
Ele não podia nem mexer as pernas.
Eu me levantei na cama e ele ficou me olhando por inteira. Eu tirei meu sutiã e minha calcinha. Passei minhas duas pernas entre ele e fui descendo sentando na barriga dele.
Eu cheguei bem pertinho da boca dele e...
— Não é você que vai me foder, quem te fode hoje é eu amor! - Sussurrei.
Ele ficou bem mais ofegante do já tava.
Eu sai de cima dele e fui pra minha bolsa pegando a camisinha.
Coloquei a camisinha no membro dele e peguei minha cinta indo amarrar a mão dele no ferro da cama.
— Isso é maldade Dagmar, qual foi?! - Bazilho murmurou.
Eu prendi ele e subi em cima dele novamente.
— Hoje tu não me toca, vai me olhar e só desejar tocar! - Falei dando um selinho nele.
Eu molhei minha Dagzinha e posicionei o membro dele na minha entrada, eu fui descendo devagar, ele me olhava atentamente com um olhar pedindo pra que eu tirasse a cinta.
Eu mordi minha boca e comecei a cavalgar rápido e forte, ele olhava meus peitos balançarem e logo forçou a cabeça pra frente pra chupar meu peito.
Ele abocanhou e logo deixou um chupão.
Eu me afastei e sai de cima do membro dele me posicionando de costas pra ele. Comecei a quicar enquanto ele resmungava algo que eu nem ouvia tanto pelos gemidos que eu dava, a cada sentada que eu dava era um gemido maior.
Eu sai de cima dele e ele tava mordendo a boca e me olhando.
— Fecha o olho! - Falei.
Ele arqueou a sobrancelha e logo fechou.
Molhei meu ânus e posicionei o membro dele no meu ânus. Eu fui descendo e logo fechei o olho, quando abri ele me olhava de boca aberta.
— Gostosa! - Ele sussurrou ainda de boca aberta.
Eu comecei a subir e descer devagar até meu ânus se acostumar com aquela grossura e com o tamanho.
*****
Ele tinha gozado, eu já tinha chegado no meu orgasmo também. Eu comecei a me vestir novamente em silêncio. Eu sentia o olhar dele em cima de mim. Eu terminei de me vestir e peguei minha bolsa.
— O que tu queria mesmo falar comigo? - Perguntei.
— Quero tu, sem maldade. Nem é só nos pegas, quero tu como minha mulher pô! - Bazilho disse.
Eu engoli seco e mordi minha boca confusa.
• aperta na estrelinha •
Que setembro seja tão iluminado quanto você! ❤️
VOCÊ ESTÁ LENDO
Libertinagem
Teen FictionEm uma sociedade totalmente preconceituosa, existe Dagmar, uma trans que corre atrás pelos seus direitos. Mas morando na favela, o que não tem é respeito, mesmo ela sendo filha de um dos traficantes mais temido do Rio de Janeiro.