Capítulo 12.

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AYLA.

Acordei sentindo calor, era só eu quase entrando dentro do Corolla. Fui me mexer e senti dor nas pernas, mas eu esperava o que também? Achei que eu era a Angel Lima, só pode.

Corolla: Bom dia, Lilinha. - falou me olhando, virou meu rosto pra ele e me deu um beijo no pescoço.

Ayla: Lilinha é o caralho, para de deboche. - bati no ombro dele.

Corolla: Tem educação não? Te dei bom dia e tu já tá nessa daí, boquinha porca do caralho. - apertou meu maxilar e me deu um selinho.

Ayla: É tu que começa o dia de deboche. - falei bolada.

Corolla: Para de ser marrenta, eu sei que tu gosta. - apertou minha cintura com uma certa força que eu gosto e colocou minha perna por cima da barriga dele.

Ayla: Marra não, é postura. - corrigi e ele sorriu sínico.

Corolla: Tá bom, posturadona. - debochou - Vou pedir o café pra nós tomar.

Ayla: Ai como ele gosta de gastar, nem parece que é mão de vaca. - ri debochada.

Corolla tinha essa fama no morro.

O gato pediu o que tinha de mais caro no cardápio, até fiquei impressionada por um breve momento.

Corolla: Eu não sou mão de vaca, mas não vou soltar meu dinheiro suado pra qualquer uma que me aparece. - falou e eu ri.

Ayla: Suado? - continuei rindo - Parece até que é trabalhador, ai para.

Corolla: É por isso que nós briga, diaba debochada. - riu - Tu acha que é mole tomar conta dessa porra? Um vacilo ali e teu tio vem pra cima de mim igual maluco.

Ayla: Tá reclamando de quê Guilherme? Tu não tomou o macaco? Tá de chefe que eu sei. - olhei pra ele.

Corolla: Reclamando de nada e eu tenho lá do que reclamar? - negou com a cabeça - Aí fazia tempo que tu não falava meu nome.

Ayla: Não tem tanto tempo assim, gemi teu nome. - subi em cima dele e fiquei sentada.

Corolla: Safada demais, pra quem tu puxou? - deslizou a mão dele pelo meu corpo de baixo pra cima e apertou meu seio.

Ayla: Sei lá, deve ter sido pra minha mãe, minha avó e meu avô. - mordi a pontinha da minha língua.

Corolla: Gostosa e abusada. - deu um tapa na minha coxa.

A comida chegou pouco tempo depois, pensa aí na bandeja grande que trouxeram, até nutella tinha e eu babei. Eu amo nutella, gente!

Corolla: Aí, que fim tomou tua mãe que eu nunca vi? Mal ouvia falar na tua mãe, na verdade. - ele me olhou enquanto comia.

Ayla: Foi apertar a mão de Deus pessoalmente. - falei tranquila - Tu nunca viu porque tu chegou um tempo depois dela ter morrido. - dei um gole no café - Meu avô mandou ela de ralo quando eu tinha dois anos.

Corolla: Caralho, pesado hein. - fez careta - MK malucão.

Ayla: Mudei meu pensamento depois de ouvir a história toda. - coloquei a xícara em cima da bandeja - Imagina aí, tu tem uma filha e dá de tudo pra ela.. Se tem uma coisa que o meu gatinho nunca foi é mão fechada e ele gasta sem dó. Então tudo que a velha quis, ele dava e quando não dava a minha vó ia lá e dava. Então essa mesma filha cresce, sai do Alemão e vai pra baile de terceiro e se junta com o chefe de lá no intuito de dar um fim em tu e na tua esposa que criou a garota como filha dela mesmo. Tu vai esperar tua morte chegar? - olhei pra ele e ele balançou a cabeça - Mesma coisa meu avô.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora