Capítulo 130.

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PATRÍCIA.

Sabadão, dia de dormir até um pouco mais tarde, aliás, seria se não fosse o dia de dar uma geral nas unhas do meu marido e do meu sogro.

Prosperei na vida? Prosperei! Mas a manicure não sai de mim e é um hábito que não sai de mim nunca e sem falar que eu gosto bastante. Meu sogro pra mim é como se fosse meu pai, então eu no meu papel de nora, me comporto como se fosse filha.

Eu levantei da cama na ponta do pé pra não acordar o Matheus que tava morto na cama, fui pro banheiro e depois de esperar minha alma fazer download no meu corpo fiz a minha higiene pessoal. Tomei um banho, botei o hidratante no cabelo e deixei ele agir.

Saí do banheiro, vesti uma roupa de ficar em casa mesmo, me perfumei e depois fui dar um cheiro no meu marido pra não perder o costume.

Falcão: Vai sair, patricinha? - segurou minha mão ainda de olhos fechados.

Patrícia: Não, vou preparar café pra gente. - falei baixinho no ouvido dele - E enquanto isso, meu lindo vai acordar, tomar um banho, trocar de roupa e arrumar a bagunça do nosso quarto. - dei vários beijos pelo pescoço dele até chegar na nuca.

Falcão: Tô com preguiça, amor. Deita aqui comigo e vamo fingir que nós não tamo nem em casa, tá suave. - escondeu o rosto no travesseiro e ficou me segurando pelo cós do meu short.

Patrícia: Não senhor, esqueceu que eu vou fazer a unha do seu pai e a sua? - fiz carinho nos cabelos dele.

Matheus é manhoso igual a minha sogra.

Deu trabalho, mas tirei o bonito da cama e enquanto ele tomava banho, eu desci pra preparar o café da manhã. Bati um bolo e botei no forno pra assar, mandei trazer uma sacola de pão e fiz o café.

MK: Foi daqui que pediram pão? - apareceu na cozinha do nada.

Patrícia: Foi, mas não pedi pro senhor não. - ri e coloquei a garrafa na mesa - Como sabia?

MK: Quando eu cheguei, o moleque vinha trazendo, aí tá aqui. - colocou a sacola no meio da mesa e a gente se abraçou - Bom dia.

Patrícia: Bom dia, meu sogro! O senhor quer tomar café? Um suquinho? - o soltei e fui tirar o bolo do forno.

MK: Um uísque. - sorriu e eu neguei com a cabeça - Tô de caô, tomei café em casa, mas vou tomar teu café porque eu gosto. - se sentou a mesa.

Patrícia: Minha sogrinha, cadê?

MK: Preta foi buscar Jaqueline não sei onde, aliás só Deus sabe onde ela tá. - balançou a cabeça em negativa.

Patrícia: Ela não foi com vocês lá pro PU não? - estranhei e entreguei uma xícara grande pra ele.

MK: Foi não e depois que a preta voltou pra casa e Jaqueline aquieta mais o cu em casa? Aquieta nada e eu sei que ela tá aprontando. - falou enquanto servia o café.

Falcão: Tia Jaque tá saindo com um coroão aí. - falou aparecendo na cozinha secando os cabelos.

MK: E quem é esse aí? - levantou a sobrancelha.

Falcão: Sei não, eu sei que ele é da pista e parece que tem dinheiro, não é fodido não. - se sentou ao lado dele.

Patrícia: Se realmente for o que vocês tão pensando, certa tá ela! Quem morreu foi o Formiga e ela tá nova ainda. - sorri e peguei a xícara do meu marido e uma pra mim e me sentei ao lado dele.

MK: Eu me preocupo com ela e é em nome da preocupação que eu quero que tu descubra quem é, da onde saiu, pra onde vai e o que ele quer com a minha irmã. - falou serinho.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora