Capítulo 121.

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AYLA.

O dia está bem agitado por sinal. Hoje é o dia que o Guilherme inventou de viajar, ele aproveitou que os cana tá de olhos virados pra guerra no Parque União e as operações que estavam pra acontecer no Chapadão pra sair de cena por um tempo.

Como eu dormi na casa do Guilherme aqui nos Macacos, acordei cedo, levantei da cama na ponta do pé e fui cuidar na vida pra sair.

Tive que ligar a luz do quarto, mas antes coloquei o Bernardo na frente do Guilherme que tava dormindo de lado, por conta da altura a luz não ia bater no rosto dele.

Passei a mão no interruptor e esperei o surto, mas tu acordou? Mesma coisa o Guilherme que continuou lá no mesmo lugar, dormindo tranquilamente.

É, o motor do bofe não é movido a luz!

Arrumei as coisas do bonito, botei as camisas novas, saí juntando as cuecas de rico dele, as coisas dele de um modo geral porque se depender dele, ele só leva um fuzil e munição.

Ele realmente não sabe arrumar uma mala porque a vida toda teve quem fizesse pra ele. A minha vó e tia Rosana mesmo só faltam dar comida na boca do Guilherme até hoje porque ele é o menino delas duas.

Foi só fechar a mala que o bonito do Guilherme foi acordando e o Bernardo continuava no sonho dos anjos. Fico passada como esse menino gosta de dormir, até na soneca pós almoço se deixar ele só acorda depois das seis.

Corolla: Desliga essa luz, Lilinha, qual foi pô? - falou baixo, se torcendo todo na cama e colocando nosso filho pro lado oposto que estava - Bagulho errado, acordando vagabundo de madrugada.

Ayla: Bagulho errado? - ri incrédula - Madrugada onde? Já passa das oito e você marcou o vôo pro meio dia e nem a minha mala eu arrumei ainda.

Corolla: Tá cedo ainda, vem deitar comigo vem, sua mandada. - bateu na cama e eu neguei com o dedo indicador.

Ayla: Levanta que a gente ainda vai entrar no Alemão, vai. - coloquei a mala no chão.

Eu conhecia o homem que eu tinha e eu já sabia que ele não ia levantar assim facilmente. Aí tive que jogar sujo e comecei a tirar a blusinha do baby doll, ficando com os peitos a mostra.

Corolla: Porra, novinha.. - me olhou de cima a baixo e eu ameaçando a tirar o short - Tá jogando sujo e a cara nem treme.

Ayla: Não treme mesmo, o que treme é isso aqui. - virei de costas pra ele e comecei a descer o short balançando e tremendo a bunda na direção dele.

Corolla: Filha da puta, mané. - falou baixinho e levantou da cama.

Saí do quarto correndo e ele atrás de mim. Relutei por conta do nosso filho que ainda estava na cama e estava sozinho. Mas não deu outra, demos uma namorada gostosa na escada só pra começar o dia.

Fomos tomar banho e eu aproveitei pra lavar meu cabelo, quando eu estava na metade do processo, ouvi o Bê chorando, a sorte é que o Corolla já tinha saído do banho primeiro.

Ayla: Traz ele aqui, amor. - berrei do banheiro.

Enxaguei meu cabelo rapidinho e quando me virei na direção da porta, vi o Corolla entrando com o Bê já todo pelado.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora