Capítulo 136.

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IMPERADOR.

Aqui no Complexo quer dar pros bandido do mal, hoje o mano Imperador te come sem pena, no pique e no grau...

Baile normal aqui no Alemão já é lotado desde que eu me entendo por gente, agora vocês imaginam como não tá agora por causa do meu aniversário e o aniversário de ninguém menos que a braba do Complexo, a minha vovó.

Cheguei na quadra acompanhado da minha novinha problemática, botei ela na minha frente, segurei na cintura dela com uma mão e com a outra eu cumprimentava os caras que falava comigo.

Até me assustei, tinha mulher quase pelada andando de um lado pro outro, umas até só de tapa sexo e eu confesso que até me assustei com a audácia. Casais fazendo strip tease enquanto o 150 bpm tocava era mato.

— Feliz aniversário, Imperador. - falou uma ruivinha.

Eu não lembrava o nome dela, mas ela trabalha na Infinity desde que eu tinha uns nove anos. Foi a primeira buceta que eu vi na minha vida, graças ao meu pai e o meu avô.

— Muitos anos de vida, muita saúde, sabe? Te falar que eu já vi várias pirocas, mas igual essa tua.. Porra, dá até saudade. - falou sem o menor pudor.

A morena ficou cheia de ciúme e apertou a minha barriga por dentro da camisa com tanta força que eu tive que apertar os meus lábios pra disfarçar que tava doendo.

Caroline: Uma pena que vai ficar só na tua memória agora. - se virou pra mim e me abraçou. Olhei pra ruiva e pisquei concordando.

— Não precisa ter ciúme de mim não, linda! Conheço o Imperador desde que ele tinha nove anos. - sorriu e piscou pra mim que me mantive na postura.

Imperador: Valeu, ruiva! - falei namoral e cumprimentei a ruiva com um aperto de mão.

Saí de perto da ruiva com a Carol toda marrenta antes que eu ficasse sem um pedaço de pele da lateral da minha barriga.

Imperador: Cadê? - entrelacei minha mão na dela e olhei a parte de trás das suas unhas.

Caroline: Cadê o quê? - me olhou sem entender.

Imperador: O pedaço de couro da minha barriga que tu arrancou. Tá maluco, essa porra dói pô. - levei ela em direção ao camarote.

Caroline: Não adianta se fazer de sonso, de mocinho oprimido não! Eu hein, mona toda errada, oferecida.. - disse emburrada.

Imperador: Águas passadas, mulher. - pisquei pra ela.

Coloquei Carol pra subir e aproveitei os segundos de paz terrível enquanto olhava pra bunda dela e teria até visto mais se ela não tivesse segurado os dois lados do vestido.

Minha família tava em peso, inclusive tio Fabinho e a Larissa que estava dançando com a minha mãe, mesmo ostentando um barrigão de sete meses.

Thaíssa: Eita como tá mais velho. - me gastou e me abraçou em seguida - Feliz aniversário, lindo!

Imperador: E mais gostoso também, respeita o homem. - dei risada e a soltei.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora