DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.

Capítulo 60.

BÁRBARA.

Uma hora antes.

[...]

Larissa: Gente pelo amor de Deus, respeita a Bibi que já tá com a cabeça cheia de problema. Vocês querem brigar, vocês tem casa e é lá que vocês tem que se resolver. - falou na tentativa de amenizar a confusão.

Érica: Eu só quero saber uma explicação pra isso aqui. - mostrou o papel de camisinha de posto já aberta - Encontrei isso aqui dentro do carro dele pra você que não sabe, lindinha. Vai se preocupar com a preparação física do teu marido porque daqui eu não saio até esse sonso falar a verdade. - berrou desesperada.

Fabiana: Pelo amor de Deus, Davi, fala a verdade logo meu filho. Não foi isso que eu te ensinei, não me faz levantar daqui e ir te bater. - falou séria e seus olhos encheram.

Tadinha, tava se segurando pra não chorar.

Bárbara: Calma vó, não chora por favor. - abracei ela de lado e beijei seu rosto - Pega água pra ela ali, amor, por favor. - pedi pra Luíza - Vamo parar de agonia, gente, eu em.

Patrícia: Garota, será que tu só vem aqui pra arrumar confusão? Porra, fica em casa. - minha mãe falou inconformada.

Davi: Emprestei meu carro pro segurança do hospital dar um trato na mulher dele, agora se ele deixou essa porra no meu carro é outra história. - falou calmo e se sentou - Para de ser maluca e para de tomar remédio pra dormir, tu tá ficando ó tan tan das ideia, morô? - sentou no sofá.

Érica: Tu não passa de um filho da.. - meu avô foi descendo as escadas e a interrompeu.

MK: Se tu continuar o final dessa frase tu vai se arrepender até de cruzar a porta daqui de casa. - falou sério - Eu não quero saber o motivo dessa frescura, mas eu exijo que a minha mulher seja respeitada. Tu quer dar teu show? Então tu vai dar a porra do teu show na tua casa, na zona, no inferno se quiser, mas aqui tu não manda, entendeu florzinha? - chegou bem perto dela - Pega tua mulher e mete o pé Davi.

Davi: Ela sabe o caminho de volta, não chamei e nem trouxe pelo braço.

MK: Tô mandando tu pegar ela e desaparecer da minha visão. Tu tá vendo tua mãe doente e vem trazer mais problema pra cabeça dela? Tomar no cu rapá, bora, segue teu caminho e quando tiver mais calmo, quando aprenderem a resolver os problema no buraco de vocês, aí vocês voltam aqui. - falou puto como eu nunca tinha visto antes, abriu a porta e fez sinal com a cabeça.

Fabiana: Murilo, não faz assim, vida. - falou chorando e tentou levantar, mas a Larissa segurou ela no sofá.

Larissa: Não sogrinha, fica aqui. O sogro tem razão. - alisou o cabelo dela - Vou medir sua pressão arterial, não deixa ela sair daqui, Babi.

Ayla: Tá esperando o quê, some garota, bora. - bateu palma - Tu quer matar alguém, tu mata tua raça, mas não vem não que tu vai achar o que tá procurando.

Érica saiu de lá pisando fundo, tio Davi pegou o mesmo rumo e meu vô bateu a porta com força que se não fosse de vidro blindado, com certeza, estaríamos catando os cacos de vidro pela sala.

Como a gente já esperava, a pressão da minha vó tava alta. Ayla ficou pra não viver e eu bolada né. Meu avô fez minha vó deitar no sofá, eu peguei o remédio dela de pressão e só sosseguei depois que ela tomou.