BÁRBARA.
Fui pra escola hoje me arrastando, por mim tinha ficado em casa dormindo e só vim porque meu pai veio trazer eu e a Maísa na escola e prometeu que vinha buscar a gente. Guardei meu caderno junto com o meu estojo na minha mochila, fechei a mesma e botei a mesma nas costas e saí da sala mexendo no meu celular.
No corredor encontrei a Luíza que me abraçou de lado, me deu um cheiro e um beijo na bochecha.
Luíza: Tá esperando quem, amor? - me olhou enquanto eu procurava a Maísa com o olhar.
Bárbara: Tô esperando minha irmã, meu pai vem buscar a gente. - me virei e achei a Maísa abraçada num garoto da sala dela - Ainda bem que o Breno faltou hoje, porque se não o surto vinha. - comentei.
Luíza: E Breno tem alguma coisa com a Maísa desde quando? - me olhou estranhando.
Bárbara: Desde a festa lá na Thalía. - sorri - Carol foi pro quarto cuidar do Imperador e a Maísa foi pra suíte com o Breno.
Luíza: Mas ela já tinha dito que não rolou nada, amor, deixa de ser bocuda igual teu pai. - deu risada.
Bárbara: Minha irmã é sonsa. - continuei caminhando quando vi a Maísa vindo - Sonsa e o Breno é tralha, mas faz tudo que ela quer e por ela ele morre.
Luíza: Quero morrer sua namorada, porque eita língua de chicote. - riu.
Maísa: Vamo logo que o pai deve tá tendo um ataque lá fora. - desceu as escadas na maior pressa.
Bárbara: Até parece que não conhece o pai que tem. - fiz careta e continuei descendo tranquilamente as escadas.
Quando eu cheguei lá fora tive a certeza que eu já sabia, meu pai ainda não tinha chegado e isso deixou a Maísa bolada.
Luíza sentou no canto com sombra e eu me sentei entre as pernas dela enquanto a gente esperava o bonito do meu pai chegar pagando de novinho gostoso com o som nas alturas.
Dez minutos se passaram e esses dez minutos viraram vinte e vinte virou uma hora.
Maísa: Vamo embora Babi, se não a gente vai ficar pra estudar a tarde também. - se levantou puta de ódio - Não sei pra que ele manda esperar.
Bárbara: Aleluia. - botei a mão pro alto - Deve ter esquecido ou tá com caô na boca.
Luíza: Vou comprar Guaraviton pra gente. - arrumou a calça - Tu quer Maísa?
Maísa: Eu quero ir pra porra da minha casa. - falou bolada.
Bárbara: Ou, ou baixa o tom de voz que ninguém tem culpa que teu pai vive com a cabeça no tráfico. - falei e soltei a Luíza que saiu andando.
Maísa: E ele não é teu pai não né? Ata. - bufou.
Bárbara: É meu pai e eu conheço a peça. - sorri irônica.
Luíza chegou com dois Guaraviton e nós foi tratando de subir o morro. Eu parecia prefeita, falava com todo mundo e enquanto eu sorria, a Maísa tava de cara fechada e era engraçado.
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DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.
Фанфик"Uma dupla explosiva muito perto do calor, perigosa é nossa vida e tão seguro é o nosso amor..." A família continua crescendo e agora a tendência dos cabelos da matriarca, Bibi Imperatriz, é ficarem brancos porque os netinhos cresceram. Vem conferir...