Capítulo 72.

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IMPERADOR.

BN: Tá acordando tarde em, princesa. - falou todo cheio de risinho assim que eu botei meu pé na sala - A noite foi boa em, dormiu com a mulher gato?

Imperador: Não fode. - me joguei no sofá e passei a mão na cabeça - Qual foi? Tu não dorme não, tu?

Eu passei a dormir por aqui pela Fé e o BN veio junto até achar um buraco pra ele. Só que esse filho da puta tá vivendo em função da buceta da Maísa, o que eu acho muito desnecessário visando que mulher não falta no mundo.

BN: Dormi na casa da Maísa, me fodi todinho pra pular a porra do muro. - bufou.

Imperador: Deixa pra tu morrer depois que nós botar essa porra aqui no lugar. - alertei - Falcão vai te levar pro alto do morro e vai fazer churrasco com a tua carne.

BN: E tu dormiu com a mulher gato né, pescoço arranhado, marca de batom pela barriga... Quero nem ver como tá a cabeça da pica. - gargalhou - Quem era a bola da vez?

Imperador: Uma maluca aí, as mais velhas são as melhores. - sorri de lado.

BN: Tá botando nas de sessenta? - riu.

Imperador: Na tua vó, só se for. - neguei rindo - A maluca tinha vinte e cinco.

BN: Ela sabe que tu é de menor ainda? - me gastou.

Imperador: Grande merda. - fiz careta - Meu pai com dezoito passou o piru na minha mãe que tinha vinte e dois e ela gamou, até hoje tá casada. - levantei.

BN: E ele todo otário pra ela, não esquece disso não. - me olhou.

Imperador: Não é meu caso. - desbloqueei a tela do celular - Mulher pra me prender mermo, vai ter que me dar chá de cabeça pra baixo.

BN: Atá. - riu - Esqueci de te falar, o do batalhão tá aí e quer falar contigo.

Imperador: Se ele vier com esse papo que vai aumentar, ele pode meter o pé que eu não sou PH e tu viu que o rombo no cofre tá maior que a tua orelha.

BN: Tomar no cu com essa tua gastação. - mostrou o dedo pra mim - Sei que ele tá aí na boca e tá te esperando.

Imperador: Ele que espere, não tô com a menor pressa. - falei calmo.

Subi pro quarto, tomei um banho, joguei a tradicional camisa branca, a correntinha no pescoço e dei um jeito nos cabelos. Borrifei o perfume, botei a arma por dentro da camisa porque eu não gostava de andar com essa porra aparecendo e pela criação que eu tive a gente deixava pra ostentar poder na hora certa.

Calcei o chinelo que eu roubei do meu avô, inclusive ele vai ficar puto quando ver ou der por falta. É coisa que acontece, os pés do povo é o mermo tamanho, vai fazer o quê?!

Parei na padaria pra tomar um café, pedi logo o que eu tinha direito e comi na maior paz. Depois eu fui pra boca, reuni os moleque pra fazer minha segurança e da boca eu desci lá pro beco que era onde os filho da puta tava me esperando.

- Então esse que é o filho do PH? Vai ser mais fácil do que eu pensava. - o filho da puta me olhou de cima a baixo, cheio de sorrisinho, forçando simpatia e eu mantive a postura.

Imperador: Eu mermo, mas aqui a última palavra é a minha. Se tu quer graça com o PH o teleférico tá do outro lado. - falei sério e cruzei os braços. Como se meu pai também tivesse paciência pra gracinha de cu azul.

- Aí, tu deve saber que nós pegava mil e quinhentos daqui né? Garantir tranquilidade pelo lugar. - eu o interrompi.

Imperador: Não me interessa o que era feito antes, também não tô pra discutir preço e a parada é o seguinte. - dei uma breve pausa - Tô oferecendo treze mil cento e cinquenta por fim de semana, isso dentro de um mês deve dar cinquenta e dois mil e seiscentos conto pra continuar fazendo o teu serviço sem me encher a porra do saco.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora