Capítulo 42.

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FLUMINENSE.

Mandei o Lord buscar a Ayla e a amiga dela no pé do Alemão porque ela ficou cheia de neurose por telefone, dizendo que o PH ia ficar boladão e era capaz de querer me pegar na porrada e pegar ela também. Dessa vez eu decidi respeitar a vontade dela, nada a ver botar a mina no problema.

Mas eu tava decidido a botar as cara e conversar com o PH pessoalmente, se fosse o caso do bagulho evoluir. Ela é maneira, tem foco nas responsabilidade dela e no sexo ela é de outro mundo.

Marcelly: Tu não mandou o Igor buscar piranha pro aniversário da tua tia não né, Renan? - minha mãe perguntou se referindo ao Lord e eu coloquei a última sua mala no porta mala do carro dela.

Fluminense: Já tá braba uma hora dessa, coroa? - me virei pra ela e a abracei, fiz carinho no cabelo dela pra amansar a fera.

Marcelly: Eu conheço você e a sua ousadia! Tô falando sério Renan, não inventa de aprontar, pelo amor de Deus. - ordenou.

Fluminense: Pode ficar calma, tranquilizar o coração coroa, não tô aprontando nada! A senhora que é chata e não gosta de ninguém. - brinquei e ela me bateu, continuei rindo.

Marcelly: Tô indo e cuidado quando sair daqui, te amo e até já. - ela beijou meu rosto.

Fluminense: Te amo mais, mãe. - beijei o rosto dela.

Fiquei olhando minha mãe entrando dentro do carro e dando partida. Pouquíssima gente aqui sabia que ela é a minha mãe e tanto é que ela mora aqui, mas não na mesma casa que eu pela própria segurança dela.

Já quis que ela fosse pra zona sul um milhão de vezes, mas tu foi? Mesma coisa é a minha mãe. Diz que não sai daqui sem mim, que não me abandona nunca e que se ela sair eu vou encher minha casa de piranha.

Fico rindo, porque isso é coisa que de vez em quando acontece mesmo com ela morando no morro.

Botei minhas paradas no carro, até colchão ia também porque a família Mendonça é gigante. Sei que só ficou livre o banco da frente e o do carona. Não sei pra que tanta coisa, parece que nós tá indo morar lá, mas sabe como é mãe né? Exagero é lixo.

Fechei o porta mala e o Lord parou o carro praticamente atrás de mim, ainda buzinou.

Fluminense: Passa por cima porra. - falei como se fosse óbvio e o filho da puta desceu rindo.

Lord: Encomenda entregue. - apontou pra Ayla que desceu do carro junto com a amiga dela.

Ayla ajeitou a saia, colocou o óculos de sol e veio caminhando na minha direção toda sorridente. Maior gata, papo reto! Nem falei nada, só passei a mão pela cintura dela quando ela parou perto de mim e ela ficou na ponta do pé e me deu um selinho.

Fluminense: Aí tá gata pra caralho. - falei olhando ela de cima a baixo mais uma vez.

Ayla: Você também tá lindo. - ela respondeu um pouco envergonhada.

Fluminense: E aí Thaíssa, tá tranquilo? - desviei o olhar pra amiga dela.

Thaíssa: Tirando o calor e que eu tô torrando aqui enquanto vocês protagonizam cenas românticas, tá tudo ótimo e você? - disse gesticulando e dei um risinho.

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