Capítulo 109.

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AYLA.

Semanas depois.

Não dou conta desse calor desse Rio de Janeiro não, a Light esse mês vai lucrar papo de milhões com a conta de energia da casa da minha avó, porque todos os ar condicionados e ventiladores estavam ligados.

Tio Fabinho vai casar hoje e aqui tá tudo uma loucura. Puxa cabelo de nega daqui, escova o da outra dali, vestido de madrinha trocado, vestido pra ser ajustado e inclusive o meu teve que ser um pouco mais apertado na região dos peitos que era pra levantar real. Fiquei parecendo que tinha 900 ml em cada peito meu, misericórdia.

Corolla: Eu gosto de ver assim. - disse entrando no quarto com o Bernardo no colo pós banho.

Ayla: Isso aqui vai me matar asfixiada. - falei tirando o corselet.

Corolla: Já eu vou morrer de fome. - me entregou o Bernardo.

Ayla: O almoço já deve tá pronto, esfomeado.

Corolla: Tu vai ser a mulher mais gata, mais gostosa que vai ter na igreja hoje. - me deu um selinho.

Ayla: Você é muito exagerado, Luiz Guilherme. - dei outro selinho nele.

Corolla: Eu não sou homem de exageros. - sorriu - Ô Lala, tu a fralda no nosso filho que eu vou descer com ele pra comer enquanto tu troca de roupa.

Ayla: Vou fazer isso mesmo e tu conseguiu falar com a Jeniffer? - perguntei enquanto passava pomada na virilha do Bê.

Corolla: Tá lá em casa com o Paulista, foi apresentar ele pra minha tia. É mole? - disse enciumado todo - Vou logo passar a visão mais tarde.

A relação entre eles dois entrou nos trilhos e agora se tratam como irmãos e isso inclui achar que tem direito de mandar na vida da Jeni.

Ayla: Para de pegar no pé deles, para de ser chato cara. - falei fechando a fralda.

Ninguém ia pra igreja de bucho vazio então nós tirou a roupa do casório e fomos almoçar na mesma bagunça de sempre.

Corolla: AÍ ESSE ARROZ TÁ GOSTOSÃO. - gritou se sentando pra almoçar.

Dei um tapa na cabeça dele, ele devolveu outro na minha bunda.

Imperador: RESPEITA O PAI QUE ESCULACHA NA COZINHA, CHEFE É CHEFE, PORRA. - gritou de volta.

Jaqueline: Mas calma lá que se eu não boto a mão no feijão, a coitada da tua avó não ia nem botar meia colher no prato de tanto sal. - falou passando por nós com uma travessa de purê de batatas.

Fabiana: Tá tentando me levar de ralo, meu nego? - abraçou o Imperador por trás brevemente e beijou a cabeça dela.

Imperador: Nunca, vó! - pegou um prato pra mim - Vou servir tu não.

Ayla: Ih, tá mandado? - levantei a sobrancelha.

BN: Imperador que fez o arroz? É arriscado ter veneno. - falou gastando - Óia isso aqui tudo grudado.

Imperador: Não gostou faz melhor, porra. - falou como se fosse óbvio.

Gabriela: Olha essa boca imunda, Pablo, vou esquentar tua cara já já. - o repreendeu.

Nicole: DÁ-LHE BICUDA NA CARA DO CÃO. - cantou olhando pro Imperador e geral riu.

Imperador: CHOREI, CHOREI, A NICOLE QUE TANTO EU AMAVA, EU MATEI.. - começou a bater na mesa.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora