Capítulo 98.

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COROLLA.

Eu perdi o morro pro Fluminense, mas eu não perdi a guerra e durante esses dias de molho, eu fiquei maquinando as minhas possibilidades e eu não sou um cara fraco. Quando ele fincou a bandeira do TCP dentro do Juramento, o primeiro a se mostrar contra foi o Lord, primo do filho da puta e enquanto o Fluminense subia o morro dos Macaco, o primo dele vinha até nós.

Achei que era tróia do Fluminense, porque dele eu já não espero mais nada, mas a minha intuição me dizia que dessa história, eu ainda poderia tirar algum proveito e eu decidi pagar pra ver.

O recebi fortemente armado, cheio de seguranças e ele totalmente desarmado, pois eu dei minha palavra que não o atacaria e ele sairia do Complexo sem nenhum arranhão e essa promessa eu cumpri.

Durante nossa conversa, Lord me revelou que não concordava com o rumo que as coisas estavam tomando e portanto me ofereceu ajuda pra gente retomar os negócios.

Vi ali uma oportunidade e eu não ia perder. Só foi o Lord dar as costas pra eu mandar investigar a fundo até a família deles e botar minhas caras pra jogo.

Meus ouvidos no Juramento bateu o papo que Fluminense tinha dado a ordem pra fuzilar o carro com a Maísa dentro só pra dar um terror no Falcão e antes de deixar ele ciente, fui o primeiro a planejar uma resposta terrorista.

Chelsea: Isso vai ter que dar certo ou se não Falcão vai ficar doido e vai cobrar todo mundo. - alertou.

Raro: Ainda acho que isso tem que passar por ele, é a filha dele que tá na reta e isso vai cair na minha responsa.

Corolla: Já tá tudo no esquema, o carro que a mãe do Lord usa é um Renegade preto, todo lacrado e idêntico ao que o Falcão mandou pra levar a família pro Juramento.

Raro: É, eu levo a Maísa pro hospital todo dia nele, acho até que tá ficando visado. - se encostou na parede.

Corolla: A velha que é vó do Fluminense tá no mermo hospital que o BN tá, só que tá internada por causa de uma doença lá e a mãe do Lord vai todo dia visitar a velha no mesmo horário. Tudo que nós tem que fazer é trocar as placas dos carros e deixar que a tropa do Fluminense faça o resto. - dei uma pausa.

Raro: Vai virar o feitiço pro feiticeiro sem botar o nome na reta, é gostei. - sorriu.

Chelsea: E se o Lord descobrir? Tu tá tentando puxar ele pro nosso lado, não sei se é uma boa ideia isso aí não.

Corolla: Não tem como, ninguém vai fazer nada, quem vai é a tropa do Fluminense. - dei risada - Depois disso o Renegade, o golf e a saveirinho vai pro desmanche.

[...]

E eu fui pra luta, com uma boa ameaça e uma boa quantia em dinheiro vivo eu consegui arrumar uma roupa de segurança no estacionamento e uma cópia da chave do Renegade pra ver se tinha alguma coisa dentro do carro e fazer a troca dos pertences pra não levantar suspeitas.

Eu cheguei no hospital num carro popular horas antes da Maísa chegar, a tia do Fluminense chegou primeiro e fez o favor de estacionar pertinho.

Maísa chegou uns minutos depois, Raro estacionou bem próximo do carro e assim que ela entrou no hospital chegou outro carro em seguida e ali eu deduzi que era o pessoal do Fluminense.

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