Capítulo 26.

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IMPERATRIZ.

MK: Qual foi Fabiana? Não tô te entendendo, não vai me abraçar não? - pretinho me encarou sem entender nada e eu permaneci imóvel.

Fabiana: Vai abraçar a vagabunda que tava jogando o cu na tua cara, pô. - falei como se fosse óbvio.

MK: Que vagabunda, Fabiana? - se aproximou de mim - Tá malucona?

Fabiana: Tu acha que eu não vi? Tem mais de tempo que eu tô dentro desse baile e tudo que eu não merecia ver era o meu marido bancando o gostoso com outra mulher. - olhei pra mona que estava me encarando, branca igual papel e no fundo certeza que ela estava temendo o peso da minha mão.

É... Bibi Imperatriz tá na pista, bebê!

Fabiana: Que por sinal deve ter passado no esquadrão da moda antes de vim pro baile. Quem que usa vestido balonê a essa altura do campeonato? - passei por ele bolada e o mesmo me puxou pela cintura.

MK: Para com isso, pretinha. - ficou de frente pra mim e me manteve presa nele e eu só querendo fuzilar ele - Tô cheio de saudade de você, porque não me avisou que ia sair? Ia te buscar, sei lá, mandava soltar fogos pra comemorar tua volta. - começou a me dar vários cheiros e eu bati nele.

Fabiana: Pra pegar tu aprontando na minha ausência! Bom saber que enquanto eu tava comendo cadeia, tu tava comendo mulher pelas minhas costas. - sentei a mão nele firme.

MK: Ah ou Fabiana, o que tu quer tá durão já. - me olhou feio.

Fabiana: Que pena, porque o que tu deseja pra tu tá seco. - me referi a minha buceta e me soltei dele - Aproveita e enfia no teu cu já que tá pertinho.

MK: Vou enfiar no teu pra tirar essa tua brabeza! Tá achando que eu sou as otária que abaixa a cabeça pra tu? - ele me peitou.

Fabiana: Tem certeza que tu vai entrar nessa briga comigo? - fiz questão de me aproximar dele e o encarar olho no olho. Olhei pra sua boca e depois subi novamente pros seus olhos.

MK: Já sei que eu vou sair perdendo, já preta! - falou mansinho e eu concordei com a cabeça - Mas aí, senti saudade pra caralho de tu, sua filha da puta.

Fabiana: Sentiu nada, tava caçando outra pra botar dentro da minha casa. - bati no peito dele e ele me abraçou pela cintura.

MK: Perdão pelo vacilo, preta! Acontece que olhar a gente olha porque às vezes é inevitável, tava na minha frente, mas daí a te trair isso nunca. - me apertou nele - Senti saudade de você, da sua companhia, do seu cheiro, da sua folga na cama, do seu abraço, dos seus carinhos, da sua brabeza, dessa tua boca, do nosso sexo bolado e principalmente desse olhar de quem vai me engolir a qualquer momento e esse sorriso lindo que só a minha menina mulher tem. Bem vinda de volta, preta! Perdoa teu pretinho, perdoa? - me olhou com cara de cachorro sem dono.

Fabiana: Não sei se tu tá merecendo não. - me soltei dele - Vou pensar no teu caso primeiro.

Geral da minha família me olhava boquiaberto, parecia até que eu tinha morrido e reencarnado na frente deles.

Fabiana: Ninguém vai falar nada não? - abri os braços e chamei minha gangue pra um abraço apertado.

A Ayla correu pro meu abraço chorando igual criança, a Gabriela tadinha, era outra. Me abraçou tão forte que até lembrei dela pequena dormindo comigo e com medo do escuro.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora