Capítulo 64.

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IMPERATRIZ.

Os ânimos lá em casa não estavam dos melhores e eu ainda estava em estado de choque. Na minha cabeça só passava o pior, porque meu filho tinha vários inimigos e imagina a festa que não fariam se o pior acontecesse?!

Subi pro meu quarto pra tentar me acalmar e pensar no que eu podia fazer pra ajudar ou pensar onde ele poderia estar já que em momento algum disseram onde ele estava, mas também não falaram em dinheiro. Então ali eu eliminei a possibilidade de ser a polícia.

MK: Toma seu remédio, preta. - trouxe água e a cartela dos meus comprimidos de pressão.

Fabiana: Eu quero o meu filho em segurança, Murilo. - falei pra ele com os olhos arregalados.

MK: O moleque vai voltar pra casa, preta, tem fé em Deus que tudo se resolve. - sentou do meu lado e me deu um beijo - PH tá cuidando de tudo e daqui a pouco nós vai descer pra ajudar lá. Tranquilo?

Fabiana: Me promete? - olhei pra ele e ele concordou com a cabeça.

Peguei o remédio da mão dele, botei na boca e dei um gole generoso na água. Ele secou as minhas lágrimas e colocou o copo no móvel ao lado da cabeceira da nossa cama.

Bárbara: Vó! - entrou no meu quarto com tudo, parecia um furacão e eu tomei um susto - Eu consegui, vó.

Fabiana: Oi, meu amor. - dei uma pausa - Calma, respira! Parece um tsunami, dando susto nessa velha. Desse jeito eu não chego no meu próximo aniversário não, ué. - botei a mão no peito e tentei controlar a respiração.

MK: Dá uma segurada e fala devagar, Babi. Conseguiu o quê?

Bárbara: Consegui rastrear o celular do meu pai, vô, não dá uma localização assim exata cem por cento, mas dá pra ver algo como Campos Elíseos. Onde fica isso, vó?

Fabiana: Baixada Fluminense. - falei sem dar muita importância, mas a ficha caiu - Espera, o aparelho do teu pai tá em Campos? - levantei a sobrancelha e a Babi concordou.

Bárbara: Campos Elíseos. - repetiu convicta.

Lancei meu olhar matador pro meu marido que me olhava sonso. Quem mandava por lá? Eu e o meu marido.

Fabiana: Tranca a porta Babi, eu já entendi o que tá acontecendo aqui. - me levantei e comecei a bater no Murilo enquanto a Babi trancou a porta.

MK: Qual foi, preta? - segurou os meus braços - Eu posso explicar.

Fabiana: Não, você não pode explicar porra nenhuma. Tu não tem vergonha não, em seu filho da puta? - me soltei dele e o empurrei.

Bárbara: O que é que tá acontecendo, gente? - ela estava confusa, tadinha.

Fabiana: Conta pra ela, conta Murilo Falconi! Conta a merda que você fez, conta. - taquei o travesseiro nele - Seu desgraçado, confessa que você pagou pra sequestrarem seu próprio filho.

Bárbara: Vovô, o senhor fez isso?

MK: Fiz, pô. - falou correndo pro outro lado do quarto - Mas tem um motivo por trás e eu vou explicar.

Bárbara: E tem motivo pra isso que você fez, vô? Meu pai tá correndo perigo. - falou alto.

MK: Não tá, só tomou um sacode pra se acalmar. Bagulho é o seguinte, PH e Falcão tão em pé de guerra ainda e usei a lógica pra acabar com isso aí. Paguei pra darem uma sumida no teu pai e teu tio ir lá buscar ele, eles se entendem e a gente segue feliz da vida.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora