Capítulo 135.

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IMPERADOR.

📆 30 de Setembro, 19:00.
📍 Aeroporto Internacional Tom Jobim, RJ.

Mais de 12 horas de viagem é bagulho pra maluco mesmo, mas o que é que a gente não faz pela buceta que te enfeitiça né não? Além do meu alvo e a minha sogra, ainda veio um primo e uma prima da Carol junto.

A propósito vieram só conhecer o Rio, mas duvido que depois de uma noite se nego vai querer voltar pra lá. Não que eu não tenha gostado, muito pelo contrário, mas não tem lugar melhor que o nosso lugar e o meu é aqui.

A gente desembarcou e eu fui buscar meu carro que ficou na garagem do aeroporto já pra não ter que incomodar ninguém lá de casa.

Sérgio: Por que a gente não pegou um táxi? - questionou desconfiado.

Esse maluco aí não foi com a minha cara desde o início e eu também não fiz questão de pagar simpatia. Se eu pudesse empurrava ele do avião, porque o maluco passou o caminho todo reclamando.

Imperador: Se meu fusca tá aí, eu vou de táxi pra quê? - levantei a sobrancelha e a Carol apertou meu braço e segurou o ar de riso.

Sérgio: Diabo, nós deixar de tá andando de Chronos pra vim andar de Fusca. - fez careta - Sabia que essa ostentação aí era tudo mentira.

Nayla: Melhor que andar a pé. - revirou os olhos.

Minha sogra riu no deboche puro e eu até desviei o olhar.

Caroline: Não é bem um Fusca, mas dá pra chegar lá. - comentou.

A mãe dele, dona Nalva é a dona do Chronos e durante minha estadia lá, se eu precisasse quem era o toque dele era eu.

Depois do segundo sequestro da minha mãe, ninguém andava desarmado e pior, quando viaja deixa o carro no estacionamento do aeroporto.

Paguei a despesa lá do aeroporto e fui pro meu brinquedinho que estava no nome da minha coroa e destravei meu Fusca que era só uma X6 M branquinha.

Imperador: Fica a vontade no meu fuscão, primo. - debochei e dei um beijinho no capô do carro - Saudade de você, Xena. - foi o nome que eu dei pro carro.

Nayla: Esse é o Fusca? - concordei com a cabeça - Pera aí que eu não tenho nem roupa pra entrar num carro desse.

Imperador: Se fosse em outros tempos, eu diria pra tu tirar que não dá em nada. - dei risada e a Carol me bateu.

Caroline: Vai se lascar, Pablo. - me olhou braba.

Imperador: Também te amo, gatinha. - pisquei pra ela.

A cara do Sérgio foi a melhor possível, eu entrei no banco do motorista só pra rir escondido, mas a patroa me pegou no ato.

Imperador: Otário. - falei baixo e dei risada.

Caroline: Eita como é debochado! - me olhou segurando a vontade de rir - Abre o porta mala e vem botar as malas, vem.

Imperador: Sim, senhora. - dei uma risada genuína.

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