DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.

Capítulo 108.

MK.

Voltar pra casa pra casa com a minha pretinha, meus filhos, cachorros e o meu macaco é a melhor coisa do mundo pra mim. Não troco meu complexo por zona sul de seu ninguém! Amo meu filho, amo a doida da Larissa, mas eu gosto do meu lugar, não tem jeito.

Ontem mesmo nós já fez um churrascada, Fabiana saiu jogando sal grosso pela nossa casa, até fez defumação acreditam? Eu fiz meu agradecimento mentalmente e taquei a carne pra torrar.

Hoje o dia amanheceu nublado, eu tava com uma preguiça do caralho e ainda tava deitado com a minha mulher na nossa suíte presidencial. Ela tava virada com a bunda virada pra mim, coisa mais linda, rapá!

Tomei coragem, levantei da cama na ponta do pé e fui pro banheiro e enquanto estava sentado na privada me vi no enorme espelho que a Fabiana mandou botar no banheiro.

Cabelo branco na minha barba era mato e as entradas no meu cabelo estavam avançando um pouco e me lembrei de quando eu era lindo e novinho.

MK: É Murilão, era só o que te faltava, velho, esclerosado e calvo, que futuro da porra! - fiz careta - Se eu ficar broxa também, aí eu me jogo da laje, papo reto.

Tomei um banho depois de fazer o que tinha que fazer, escovei os dentes e estava enxaguando meu corpo quando a Fabiana entrou no banheiro e eu até passei um tempo admirando a filha da puta que começou a se despir totalmente.

Ela abriu o box, entrou e se abraçou comigo numa manha só. Nem parecia que fora de casa, a Fabiana era a Bibi Imperatriz tão perigosa e respeitada.

MK: Bom dia, minha tanajura. - falei baixinho no ouvido dela e deslizei minhas mãos de suas costas até a bunda e apertei com gosto.

Fabiana: Bom dia, pretinho. - disse manhosa e eu coloquei os cabelos dela todo pra trás e afastei a água de seu rosto.

MK: Tá manhosa assim por quê? - virei ela pra parede do banheiro e comecei a enchê-la de beijos por lugares aleatórios.

Fabiana: Acordei e você não estava na cama. - pulou no meu colo e eu a segurei.

MK: Tá comendo chumbo, amor? Tá mais pesada e de dobrinha na barriga. - falei pra provocar.

Fabiana ainda tinha uma rotina de madame e fazia questão de manter suas corridas matinais ou noturnas pelo morro, malhava em casa e ainda tinha acompanhamento com nutricionista e personal treinner.

Eu fiquei só com a parte da musculação, meia hora de esteira e o sermão da personal. Nós tá velho, mas a vaidade é maior que nós dois.

Fabiana: Tu que já tá totalmente velho e gagá, meu amor. - bateu no meu ombro.

MK: E você tá uma velha ranzinza, mandona, muito linda e gostosa pra caralho. - enchi a boca pra falar dela que acabou sorrindo safada.

Começamos a nos beijar gostoso entre carícias e provocações. Quase trinta e seis anos de casamento, nada entre nós mudou pô! Bom, mudou que nossas preocupações aumentaram conforme a nossa família foi crescendo e conforme nos passou a dar ordens por outros lugares.

Fabiana: Mas isso eu sempre fui e você não vive sem. - me encarou.

MK: Nem tu vive sem mim mais, não tem jeito, é nós dois assim pra sempre, pretinha. - sorri.