Capítulo 143.

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BÁRBARA.

Foi só a mãe do Raro sair do quarto pro filho dela começar com as graças dele e veio me zoar. Mas, sério, eu nunca fiquei com tanta vergonha como eu fiquei agora. Imagina o que ela não deve tá pensando de mim? E pior, pela cara que ela fez é claro que ela me ouviu falar em bom tom que o piru do Raro é gostoso.

Raro: Achei que tu nunca ia conseguir superar a cena do strip tease que tu fez pra mim quando tava bêbada. - me abraçou.

Bárbara: Isso não tem graça, Raro! Eu tava bêbada e não tinha ninguém lá em casa. - o empurrei e ele continuou rindo - Ela deve tá me julgando abeça agora.

Raro: Deve tá, mas é normal, besteira pô! Ela me fez e não foi rezando. - começou a beijar meu pescoço - Vamo deixar isso pra lá, vamo continuar de onde a gente parou.

Bárbara: E tem clima pra isso? - olhei pra ele incrédula.

Raro: Nós dois já é o próprio clima, mulher. - desceu a boca até chegar nos meus peitos.

Bárbara: Mas eu tô com vergonha, cara! - falei um pouco mais alto e ele parou de chupar meus peitos pra me olhar.

Raro: Minha mãe já sabe que tu é minha mulher porque o PU inteiro já explanou então é normal nós ter relação.

Bárbara: Pera aí, vamo devagar, não sou sua mulher não, a gente só fica as vezes, dorme junto, divide os problemas do PU, mas sem essa!

Eu gostava de foder com o Raro, gostava de estar com ele, mas daí a ir além disso eu não sei se daria certo.

Raro: Bem que tua mãe avisou que tu era jogo duro que nem teu pai! - deu risada negando com a cabeça - Nós se enroscou sem nem perceber, tu tá se fazendo aí que eu tô ligado. - me soltei dele e sentei na cama, olhando pra algum ponto aleatório do quarto.

Bárbara: A gente é só cama, Raro! A gente não tem porquê se emocionar e apressar as coisas. - olhei pra ele.

Raro: Eu sei que tu gostava da Luíza, Bárbara. - falou calmo - Sei que ela deu mancada contigo, sei de tudo e até que teu pai te deu maior coça na frente de geral por causa dela e no final ela meteu bola na tuas costas.

Bárbara: Quem te contou? Minha mãe né, tenho certeza. - falei balançando a cabeça.

Raro: Não, teu pai mermo que falou pra mim, no dia que ele fez a gente sair daqui correndo. - alisou meu rosto.

Bárbara: Que fofoqueiro, cara. - respondi incrédula.

Raro: Teu pai só quer teu bem, falou um montão pra mim, além do que tu ouviu. Disse que se eu tivesse só na intenção de te comer, que metesse o pé logo se não ele ia me matar.

Bárbara: E o que foi que tu falou pra ele?

Raro: Se eu quisesse só te comer, nem dentro da minha casa tu entrava, muito menos tava dentro do meu quarto, Bárbara, vê se põe isso na tua cabeça. - falou todo serinho.

Bárbara: Nós dois é de momento, uma hora nós tá aqui se amando gostoso, outra hora tu tá me ameaçando me jogar na vala. Isso vai dar certo onde? - sorri debochada e ele riu.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora