Capítulo 113.

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COROLLA.

Quando eu dei o papo no PH que ia fazer da sobrinha, ou melhor, da filha dele - como ele mermo gosta de chamar ela - de fiel, eu não tava de bobeira não e tive até que ter realmente um papo reto de sujeito homem com ele.

Eu nunca me vi preso a ninguém, inclusive eu gostava de ser sozinho pra não ter que ser vulnerável pra filho da puta nenhum. Não que eu não gostasse de ninguém, mas diferente do que eu cresci vendo na casa da tia Fabiana, eu nunca pensei em ter nem cachorro, que dirá uma família.

Mas tô falando de família mermo, mulher, filho e os caralho a quatro.Com a Ayla então? Aí é que não passou mermo pela minha cabeça! Nós já vem desde menor, sempre perturbei ela, já falei um montão de coisa pra ela que se fosse hoje eu não falaria, pelo menos não na intenção de ferir ela.

Fui pra boca com o PH, Imperador e Falcão chegaram, por último a Babi e consequentemente o Raro chegou em seguida. Nós nos sentamos e começamos a falar sobre o que ia ser feito pra retomar o controle do PU.

Corolla: Ou, nós tá falando contigo. - balancei a Babi que estava sentada do meu lado.

Bárbara: Qual foi, tava articulando essa parada aí na mente. - me olhou feio e eu ri.

Babi tava estranha desde que chegou, mal abriu a boca e pra quem tava pronta pra mandar em tudo ela tava de cantinho e conhecendo a peça, tô pra dizer que essa maluca aí tá aprontando.

Na guerra do PU eu não ia me meter pessoalmente, mas daria reforço bélico e ia convocar uns amigo pra ajudar também.

Raro tava ajudando a Babi ver melhor forma pra invadir, saiu briguinha dos dois e eu tava era me coçando pra sair dali e dar o papo na tia Fabiana.

Tudo bem que a Ayla já tinha dito que ia falar com ela, mas eu conheço a peça já e eu ia me adiantar pro que eu tava planejando acontecer.

Quando tudo ficou acertado nos mínimos detalhes, eu saí de fininho e fui pra casa da Baronesa e falando nela, tava agarradona num litrão de Antártica, sentada na cadeira de balanço que tem no terraço da casa dela.

Corolla: Ô de casa! - sorri, tia Fabiana tava deitada na rede toda patroa.

Diana: Oi Gui, entra meu querido. - sorriu - Ô que cara gato da porra, ai ai se tu tivesse sido do meu tempo.

Corolla: Teria sido um prazer, gatona. - ri e a abracei.

Diana: Tu quer uma cerveja, um uísque, suco, água? - neguei com a cabeça - Um tapa na cara, uma bucetada? - deu risada.

Corolla: Não tia, tô de boa mermo, eu vim atrás da tia Fabiana que eu queria conversar com ela, pode ser, tia? - olhei pra ela que parecia estar longe.

Diana: FABIANA. - falou alto e ela voltou a tona.

Fabiana: Que é, cara? Parece maluca, gritando a pessoa a toa. - se ajeitou na rede e só agora ela me viu - Oi lindo, aconteceu alguma coisa?

Corolla: Não tia, queria dá um papo na senhora rapidinho, pode ser? Prometo não tomar seu tempo.

Diana: Eu vou dar um pulinho no banheiro, porque velho bebendo é a desgraça mesmo. Minha vó por parte de pai falava isso direto. - deu risada e levantou - Eu achava que era mentira dela, mas agora não posso nem tomar uma loirinha que já quero ir no banheiro.

Fabiana: Pois é, parece eu no efeito do Losartana e do Furosemida. - riu e se sentou na rede - Mas a gente pode conversar sim, filho, se acomoda aí que é a mesma coisa de estar lá em casa.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora