Capítulo 125.

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BN.

Imperador saiu com a tia Fabiana numa boa e brotou na boca com o cão no couro. Na merma hora que ele chegou, dois maluco que fazia a segurança dele quando ele tava pela favela começaram a discutir por causa de mulher e ele poucas ideia do jeito que tava botou os dois de castigo e advinhem? Madeirada!

Imperador: Bagulho feio porra, dois cara aí sem postura no bagulho e se rolar essa porra de novo, não vai ficar só na massagem não, já é? - falou puto e entrou na boca - Tomar no cu, nego não tem um minuto de sossego não.

BN: Ih, que parada é essa aí tua? Mó esculacho tu nessa daí, qual foi mermão? - bati a porta.

Imperador: Carol descobriu que eu vou ser pai, botou os cachorro pra cima de mim, me esculachou mermo e pior, tá certa e eu posso nem falar nada. - deu um tapa no copo que tava em cima da mesa, o bagulho se espatifou no chão.

BN: Falei pra tu não falei? No dia que tu soube, era pra tu ter falado lá pra ela. - dei uma pausa - Pode quebrar o que for, nada vai mudar.

Imperador: Eu não sei nem se o filho é meu, irmão! Tô com um ódio, tô no veneno que eu saí do Alemão e nem fui atrás da Amanda tirar satisfação, porque se eu ver, real, eu faço uma besteira. - abriu olhão.

BN: Tu foi jogar fora de casa sem camisa porque quis! Sempre te dei visão que essa mina aí é cão de buceta e saia. - falei serinho - Diz que veio lá da VK do nada, aí tem e essa gravidez também não tá maneiro não.

Imperador: Tem problema não, pô! Deixa nascer, quando nascer eu sei como é que eu faço e vou te falar, se não for meu, vou deixar fodida pra largar de ser piranha. - falou bufando.

Ele continuou falando o que aconteceu com a Carol e eu fiquei só de ouvinte.

Pablo e eu sempre fomos de fechar desde menor. Eu e ele crescemos juntos, mas tem hora que parece que ele tá com a inteligência no buraco do cu mermo.

BN: Não tô tomando partido de ninguém, mas tu tá errado e poderia ter sido diferente se tu me ouvisse. - neguei com a cabeça.

Imperador: Carol também que vá tomar no cu, palhaçada pô! Tava sossegadão, apaguei os contatos das piranha sem nem ela mandar e olha aí o resultado. - negou com a cabeça.

BN: A coleira ainda tá aí no teu pescoço, ô piroca de chocolate. - gastei ele na ironia.

Imperador: Eu sou muito é emocionado e quer saber? Cansei! Tô novão, bonito, rico e gostoso, vou ficar nessa daí não, entendeu?

BN: Aham, vai.. Curte lá tua vida e manda áudio pra cacheada chorando. - eu ri e ele ameaçou jogar uma granada em mim.

Imperador: Vai te fuder Breno, moleque chato do caralho, vai, rala da minha frente antes que eu faça o que o Fluminense tentou fazer com o Corolla, vai. - dei risada.

Deixei o Imperador bolado e puto e saí da boca. Por hora tava tudo na santa paz, olhei a hora e fui pra casa da minha vó Karina porque ela estaria lá essa hora e também eu tava com fome, não vou negar.

Atravessei lá pra Vila Cruzeiro e deduzi que o tio TH estivesse lá, pois sua moto estava encostada no muro da casa.

De todos os tios que eu tenho, é o único que eu não tinha intimidade e é o único que eu preferia manter distância porque o que ele tem de dissimulado, tem de mal caráter e os únicos que não enxergam isso são os meus avós.

Minha mãe mal fala com ele e a tia Thalía finge que nem conhece o mano. Então, não é atoa.

Entrei e minha avó estava em pé perto da escada e meu tio largado no sofá.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora