Capítulo 39.

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FABRÍCIO.

Quando eu entrei na casa da minha mãe, ela tava agarrada com a minha mulher e elas duas no maior amor. Meu pai vinha descendo as escadas e me olhou com aquele ar de deboche dele e parou no último degrau.

Fabrício: Ih, vai falar comigo não? - abri os braços pra ele.

MK: Vou nada, seu traidor do caralho! Vasco da Gama meu filho? Puta que pariu, time minúsculo. - ele disse dando uma de brabo, mas o olho tava quase transbordando, conheço ali a vida toda.

Fabiana: Você respeita meu time, Murilo, respeita pra eu não dar três tapa na sua cara! - minha mãe falou soltando a Larissa e se aproximando da gente.

MK: Então bora pra suíte pra tu dar na minha cara, bora minha Imperatriz. - meu pai bateu no rosto dele no maior deboche e fez cara de safado pra minha mãe.

Minha mãe ainda continuava apaixonada pelo meu pai e pelo Vasco e por amor a minha mãe eu fui pro Vasco.

Fabiana: E você hein? - ela me olhou - Você não tem um caralho de um celular pra me avisar? Tô aqui com a mão coçando pra te rebocar na porrada pra tu não fazer mais isso. - falou chorando e abrindo os braços na minha direção.

Fabrício: Perdão, minha Imperatriz! Vem aqui pro abraço do teu filho, vem. - ri abri os braços pra ela.

Fabiana: Mamãe tá com tanta saudade de você, meu amor. - ela alisou meu rosto com as duas mãos, seus olhos brilhavam e ela foi dando vários beijos em mim e me cheirou bastante também.

Fiquei abraçado na minha mãe por um montão de tempo, depois foi a vez do meu velho, MK pagando de brabão, mas quase não me solta. Ele deu uns beijo na minha cabeça e bagunçou meu cabelo todinho.

Cumprimentei geral, tia Jaque também quase não me solta mais, foi tanta pergunta que eu me senti investigado. Me joguei no sofá e liguei a tv, o assunto nos canais esportivos era só a minha chegada.

MK: Tu chegou quando? - meu pai perguntou e me trouxe uma cerveja.

Fabrício: Hoje, papo de duas horinhas mais ou menos. - olhei pro relógio - Aí pai, falar pro senhor, Davi tem moral no morro não.

Davi: Eu o quê? Chegou agora e quer sentar na janela? - o próprio veio da cozinha.

Fabrício: Tu não tem moral, maluco lá embaixo meteu de brabo pra cima de mim e queria me picar na bala, vê se pode? - dei risada.

Davi: Ele recusa imitações e como eu sou o mais velho, saí primeiro aí tu é o genérico. - ele roubou minha cerveja e se sentou do meu lado.

Fabrício: Confia. - falei tranquilão.

Fiquei conversando com o pessoal por um tempo, depois Falcão brotou do nada pra almoçar, dei um cheiro nas minhas sobrinhas e fiquei jogado no colo da minha mãe e rolou até uma massagem feita por ela.

Nem o melhor preparador físico do mundo chegava aos pés da minha velha. O cuidado que ela tem com a família dela em si é um negócio raro de se ter, todo mundo que cerca ela, ela se sente na obrigação de cuidar.

Tia Jaqueline se queixou de dor na perna, pra quê? Dona Fabiana foi fazer massagem nela e o jeito que elas se cuidam é emocionante.

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