Capítulo 83.

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COROLLA.

Bagdá: Tem que mandar um cara teu aí de confiança pra trazer o dinheiro adiantado. O frete fica por tua conta quando chegar aí na tua mão. Tu vai querer o Baby? - falou por telefone.

Tava negociando um carregamento de arma com o fornecedor, tinha que renovar o armário e o meu poder bélico. Quanto maior o arsenal, melhor preparado eu fico.

Corolla: Manda, tô achando que tá pouco os que tem. Tá saindo por quanto essa brincadeira aí? - botei o celular no viva a voz e peguei a caneta e o caderno.

Bagdá: Sem o frete tá na faixa de quatro mil e duzentos dólares, dá em torno aí de.. - parecia pensar.

Corolla: Vinte mil e oitocentos, por aí. - concluiu em questão de segundos - E o G3?

Bagdá: Cinco mil e novecentos dólares, vinte e nove mil e duzentos.

Corolla: Manda quarenta G3, cinquenta Baby, tô precisando também de cinco daquela Taurus lá, a 357, aí pode ser só umas cinco. Uma M16 de ouro, cravejada de diamante.

Bagdá: Então, a pintura tu sabe que sai mais caro né? E essa M16 tá ligado que é papo de milhão.

Corolla: Tô ciente já, pode mandar que eu pago a conta. - falei convicto - Inclusive fecha a conta.

Bagdá: Tranquilo, tu tem pendente aqui só cinquenta e sete mil, trinta do café e vinte e sete das peça de antes. Aí não precisa mandar de uma vez não, sabe como que é, aquele esquema lá.

Corolla: Tô ligado, agora falar pra tu, café tá começando a me dar dor de cabeça, último carregamento não tava com essas qualidade não e eu paguei dote alto pra qualidade ser melhor. Fizeram o quê? Mandaram pro Juramento?

Bagdá: Café agora é comigo não, é com o amigo do QG. Fluminense tá comprando com ele. Entendeu?

Corolla: Toda hora vocês fica com essa porra aí de trocar de fonte, desse jeito eu vou me bolar e não vai dar bom não. - me alterei - Tô comprando o bagulho a cem, o quilo.

Bagdá: Posso arranjar daquela fonte lá pra tu, mas deve ser mais caro, mas posso tentar deixar no mermo preço. - deu uma pausa - Pra te aliviar, vou mandar cinquenta caixa da 762 longo e da curto também. Munição da AK, como que tá?

Corolla: Escasso pra caralho, não duraria quinze dias de tiro de dia a noite não. Quero uma Deserto, pode ser a de 357.

Bagdá: A calibre 44 tem mais de uma caixa, vai levar não?

Corolla: Uma de cada já tá bom. - falei enquanto anotava.

Tratei do frete com ele e fechei a compra, fora a parte do Pablo que já tinha encomendado a parte dele e nós ia dividir o valor do frete. Afinal, ele já me pediu ajuda e eu não neguei.

Eu já conhecia o gênio do PH e sabia que ele ia dificultar os negócios do próprio filho por pura pirraça.

Quando eu apertei pra encerrar a ligação, a Ayla entrou na minha sala com tudo e eu até abri um sorrisinho.

Ayla: Tu precisa levantar o seu cu daí agora. - disse parando na minha frente toda estressadinha e cruzando os braços.

Corolla: Bom dia pra você também, Lala. Tá com problema, minha dama? - sorri.

Ayla: Tô e esse problema é seu. - apontou pra mim - Entra aqui, meu filho. - foi até a porta e voltou com o Turco atrás dela.

Corolla: Qual foi? - olhei pros dois.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora