Capítulo 89.

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AYLA.

Acordei com a Babi em cima de mim, me agarrando e me enchendo de beijo. Ela fez uma perturbação tão grande pra gente descer pra praia e eu confesso que eu não neguei, tava mesmo afim de botar meu bumbum pra jogo no sol e outra que é aniversário dessa peste.

Bárbara: Nós vamo de Mercedes, de Tesla, de S10 ou de Corolla? - perguntou enquanto via eu amarrando o biquíni.

Ayla: Sei não, se for todo mundo eu vejo a S10 pra nós ir. - ajeitei meus peitinhos no biquíni rosa - Quem foi que comprou um Corolla?

Bárbara: O carro do seu macho, minha linda. - disse com ar de deboche e eu ri - Ou melhor, pai do seu filho e falando nele, cadê o gordinho?

Ayla: Na casa da dona Rosana, ela pediu pra ficar com ele hoje, disse que ia levar na casa dos parentes deles e eu até gostei porque fui dormir tarde porque ele não queria dormir e nem me fale em Corolla, tô virada no diabo com ele.

E não foi mentira não, Bernardo - como ele foi registrado pela mãe biológica - Deu um trabalhão imenso pra dormir, estava ligado no 220 o moço. Só sossegou quando o Corolla chegou da rua, o bonito teve a audácia de dormir na minha cama.

Bárbara: Eita como tá mãe de família, só falta casar. - deu risada - Brigaram de novo?

Ayla: Tô pulando essa parte, decidi adotar ele como filho porque ele estava sozinho no mundo e a única pessoa que tinha obrigação de proteger ele, era o primeiro a querer se livrar do menino. - falei séria - Briguei não, ele que começa a me perturbar, já falei da ninfeta da rua quinze que ela tá na intenção dele e ele pagando de maluco. Vi quando ela chamou ele pra trocar uma lâmpada, Corolla é traficante e não eletricista.

Bárbara: Tudo isso é lindo, mas ninguém tá falando do Bernardo, tô falando do sentimento que existe aí em você pelo Corolla. Queria te emprestar os meus olhos pra você ver como vocês dois são quando estão juntos. - sorriu - Só você e ele que não querem ver que vocês se adoram e muito mais que isso, se amam e esse amor aí vem de anos e quem é ninfeta perto de Ayla Falconi, bebê? Bofe tá gamado em tu e tu nele porque tá aí se comendo de ciúme.

Ayla: Feliz aniversário, Babi. - desviei o assunto por que se não a Babi não ia calar mais a boca - Teu presente eu mandei levar pra tua casa.

Bárbara: Teu cu! Olha só, pelo que as meninas falaram no grupo, vai todo mundo e inclusive Imperador falou que vai brotar também. - disse olhando o celular.

Ayla: Mas o Imperador deve ir na moto ou no carro dele com o BN. - falei fazendo as contas mentalmente de quem ia - Mas vou ver se a vó tá com a chave da S10 aí.

Maísa: Bora nega do ziriguidum, eita rabo do caralho, tá dando muito esse cu. - falou entrando no meu quarto e eu dei risada.

Bárbara: Corolla tá comendo ó, só de ladinho. - levantou a perninha e se balançou.

Ayla: É um babado nesse bofe vocês, dá licença. - neguei com a cabeça.

Maísa: Não tem jeito, ele é da família. - riu.

Arrumei a minha bolsa, joguei meu celular e o carregador portátil dentro, peguei minha carteira que estava na outra bolsa e deixei o talão de cheque na gaveta do criado mudo, botei protetor solar, uma toalha, botei só a saída de praia por cima e a gente desceu.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora