Capítulo 23.

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MAÍSA.

[...]

Sabrina: Tô falando pra tu! A tal da Rayane do segundo b falou que ia pegar a Bárbara na porrada lá dentro do banheiro porque ela tá dando pra Luíza. - falou assim que chegou do banheiro.

Maísa: Quero ver quem que vai bater na minha irmã. - me levantei da cadeira com tudo e ela veio atrás de mim.

Vera: Tá achando que tá em casa, Maísa? - a arrombada da professora falou toda cheia de pose.

Maísa: Me suspende se quiser. - dei de ombros e saí cega de ódio já. Tomar no cu, só foi eu sair que o sinal tocou.

Maior movimentação no corredor, as professoras saindo das salas, geral correndo e parecia até desesperado pra tirar a mãe da forca. Mandei mensagem pra Babi pra ela me encontrar na quadra, pedi pra Luíza segurar ela por lá porque quem ia pegar essa Rayane era eu.

Se a Bárbara arrumasse mais uma confusão, ela seria expulsa e meu pai ia arrancar o pescoço da minha gêmea. Bom, eu também pulo na bala da minha irmã porque ela tem a meu sangue e a minha cara. Imagina o pessoal me confundindo com ela e espalhando que Maísa Diniz de Carvalho Falconi tomou um pau? Não dá!

Só quem podia voar na Bárbara era eu e eu nem era de voar nela, porque toda vez que isso acontecia, meu pai e minha vó fazia a gente se abraçar até a gente fazer as pazes. Como que eu ia viver em pé de guerra com ela? Se ela tá comigo pra tudo desde que a gente tava na barriga da minha mãe? Pra bater nela, nega ia ter que passar por cima de mim.

Eu sou calma, um doce como meu avô costuma falar, mas não pisa no meu calo que eu viro bicho também!

Fui pro banheiro e me encostei na pia no final do corredor e esperei mesmo a vagabunda chegar. Aí ela chegou de bonde e eu também não estava sozinha.

Maísa: Tu tá pensando que é quem pra tu falar que vai meter a porrada na minha irmã, ô sua piranha? - falei indo pra cima dela.

Rayane: Bárbara tá arregando? Não tem capacidade de se defender sem meter a irmã gêmea e o paizinho traficante? - desdenhou e eu fui tomando mais ódio.

Maísa: Babi não tá nem sabendo, mas garanto que se soubesse ela já tinha te enchido de porrada! Aí tu lava tua boca pra tu falar no meu pai, fudida. - apontei o dedo pra ela e as menina já queria me segurar - Não tenho o menor problema em te dar um banho do jeito que tu merece. - tentei me soltar.

Sabrina: Para Maísa. - me segurou - Tu tá de cabeça quente.

Rayane: Não tenho problema nenhum contigo, Maísa! O meu problema é com a piranha safada da tua irmã que gosta de dar a buceta pra garota comprometida! Se tu não sabe da história tu não se mete. - se aproximou de mim, mostrando o celular com um vídeo mostrando a Luíza aos beijos com ela.

Eu fiquei sem reação e não foi por mim, foi pela minha irmã que está mais do que envolvida nessa relação de maluco que ela vive com a Luíza escondido dos meus pais e da nossa família.

Maísa: Tu sabe se a minha irmã tá sabendo a por acaso? Luíza tá enfiada na minha casa toda hora, tá pra cima e pra baixo com a Babi e não vejo minha irmã botando uma arma na cabeça dela! Então antes de tu falar que vai pegar minha irmã, vai cobrar quem te deve respeito porque tô te avisando, se tu for pra cima da Bárbara tu vai tomar tuas consequência! - alertei e a Sabrina continuou me segurando - Me solta Bina, tá de óculos? - abri os braços bolada.

Rayane: Não vou bater cabeça contigo porque tu tá defendendo a putinha da tua irmã. - ela disse batendo palma.

Ceguei quando ouvi ela chamar minha irmã de puta.

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