Capítulo 119.

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DAVI.

Mais um vinte e quatro horas concluído no sossego de Deus, pensei que não ia chegar minha folga merecida.

Peguei meu celular que tava com o modo não perturbe ativado e desativei essa função, tirei do modo avião e avisei pra Érica que eu ia buscar meu filho pra dormir comigo e mandei mensagem pra Thaíssa pra ver se ela ia lá pra casa ou se ela ia pra casa da tia dela no Chapadão.

É, agora nós começou a namorar e pra falar a real, tô curtindo demais nossa nova fase. Durante esse tempo curto que nós tamo junto, Thaíssa deu um show de maturidade e um show de sucesso.

Minha gata tá focada no empreendimento dela que por sinal, ela fez suspense e ainda não contou nem pra mim o que era. Falei que ia chegar junto numa meta pra ajudar, não custava nada mas ela virou bicho, não quis e disse que ia levantar o próprio império dela pra ninguém botar defeito.

Só orgulho da minha futura doutora.

Falei com o porteiro e subi pro apartamento dela pelo elevador de serviço, já que o social tava em manutenção. Cheguei lá no apartamento, toquei a campainha e não demorou muito pra ela abrir a porta pra mim.

Davi: Bom dia, Fernando tá pronto? - me mantive posturado.

Érica: Tá quase pronto, entra aí, vou vestir a camisa nele e arrumar a mochila dele, prometo não demorar. - disse rápido e deu de ombros.

Davi: Tranquilo. - entrei, fechei a porta por trás de mim e me sentei no sofá.

Érica saiu andando em direção ao quarto e eu fiquei pela sala fazendo vários nada. Tava conversando com a Thaíssa por mensagem até brotou um maluco na sala de samba canção.

— Opa amigão, beleza? - olhei pro cara que estava quase na minha frente e de mão estendida.

Por que será que eu não tô nenhum pouco surpreso?

Davi: E aí! - levantei do sofá e cruzei os braços, o mesmo recolheu a mão.

Vou pagar de simpatia pra quem eu não conheço não, parceiro.

— Você deve ser o ex marido da Érica, né? - me olhou de cima a baixo.

Davi: Pai do Fernando. - ressaltei - E você, quem é?

— Vinícius Silveira, namorado da Érica. - falou com firmeza e eu concordei com a cabeça.

Era direito meu saber quem era o maluco, afinal, meu filho mora aqui e o que existe de caso de padrasto fazendo mal pra enteado não tá escrito no gibi.

Mas pela Érica? Eu quero que ela vá tomar no cu e me esqueça mesmo. Naquele momento eu só faltei ajoelhar pra agradecer Jesus, eu tinha fé que esse dia ia chegar e ela ia parar de pegar na porra do meu pé.

Davi: Boa sorte, mano! Só isso que eu tenho pra te falar. - respirei fundo.

Vinícius: Não vou permitir que tu trate a Érica como qualquer uma. - quis fazer cena de macho alfa pra cima de mim.

Davi: Não quero problema contigo e vou te deixar um único aviso e esse você tem que levar a sério pra nós não ter maiores problemas.

Vinícius: Isso é alguma ameaça? - se aproximou de mim e eu neguei com a cabeça.

Davi: Não, eu não sou homem de ameaças e é simples, quando tu botar os olhos no meu moleque, tu vai me enxergar por trás dele e se sair um fio de cabelo do meu filho do lugar por sua causa, tu vai ficar careca e sem respirar pro resto da vida. Entendeu? - falei olhando no olho dele.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora