Capítulo 27.

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BÁRBARA.

Bárbara: O Trindade te arrebenta lá na treta, vem buceta branca, vem buceta preta.. - Ayla me puxou pra dançar e começou a jogar na minha frente e eu acompanhei o ritmo.

Fabiana: Nós não tem preconceito então mulher vem pra cá então, vem dar a buceta no baile do Chapadão... - minha vó toda poderosa botou a mão na minha cintura e começou a jogar junto com a gente.

MK: Postura em, Fabiana, tô te olhando daqui. - falou todo sonso e pra que ele falou?

Fabiana: Quando um homem tentar mandar em você, faz isso aqui pra ele ó. - minha vó falou me soltando.

Ela colocou as duas mãos dela nos joelhos e deixou que sua maravilhosa bunda mandasse o recado pro meu avô que olhava pra ela com ar de deboche e ao mesmo tempo a admirava vidrado. Ele mal piscava e parecia que pra ele só existia a minha vó.

O jeito que eles são doidos um pelo o outro é coisa de outro mundo.

Bárbara: O único homem que ainda manda em mim é o seu marido que é meu avô, os os seus filhos que por acaso um é meu pai e os outros são os meus tios porque eu respeito eles. - falei e a acompanhei jogando a bunda pro alto.

Minha avó no auge dos seus sessenta e três anos ainda estava numa boa forma e a alegria dela? É incomparável. Ela era não podia nem ser chamada de idosa, porque não aparentava ter a idade que tem e ela é um furacão quando o assunto é energia.

Fabiana: É o medo do karma que é forte e é pesado! - ela riu - Vou encher a cara, minha garganta tá sequinha. - foi encher o copo.

Nós puxou o bonde pra pista, de lei demos aula de como jogar o cu pro alto e já avistei a Rayane. Ela tava com uns hematomas, mas estava achando que estava abafando. Ela não tirava os olhos da Luíza e a Luíza se mostrava estar incomodada, tanto que ela até mudou de lugar por causa dela.

Tô falando que quando o diabo não vem manda o secretário dele e já estava sabendo que ela tava falando por aí que ia me pegar e só não disse o motivo. Eu já tava sentindo que ia dar merda esse baile já, Maísa me olhou e já ficou estranha também. Conheço a minha irmã que nem eu me conheço, aí tem coisa e eu ia descobrir.

Joguei minha bebida escondido do pessoal e esvaziei todo meu copo, parei real com a bebida porque eu queria saber o que tanto a Maísa falava pra Ísis.

Luíza: Tu vai pra onde? - segurou meu braço e eu me soltei dela.

Bárbara: Vou atrás de água, se eu passar mal aqui meu pai me reboca na porrada. - menti, mas por um lado é verdade.

Se eu desse vexame nos lugares com ou sem o meu pai estar presente, o pau me achava em casa porque tudo que meu pai não queria é a gente virando assunto de fofoquinha, nem no Alemão, pior ainda fora dele e também porque na cabeça dele "as filhas do Falcão são intocáveis".

Saí andando no meio do povo, achei Pablo de cantinho aos beijos com uma morena do cabelo cacheado e até pensei em pedir pra ele uma de suas dedeiras, mas ele ia me encher de pergunta. Então subi pro camarote de novo e eu já sei quem ia soltar só pra me ver feliz.

Bárbara: Ô vovô, me faz um favor? - toquei nas costas dele que estava em pé conversando com vários bandidos e sorri toda angelical pra ele quando ele se virou pra mim.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora