Capítulo 128.

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RARO.

Poucas ideia que hoje é sexta feira e dia de baile. Até parece que eu não ia meter uma dessa depois de retomar meus domínios, mas eu não sou burro não. Formei um bonde especialmente só pra ficar esperto se nego brechar e querer me pegar de surpresa e fora o esquema bolado de segurança dentro do baile.

PU PU PU PU Esse é o bonde do PU, do PU, do PU...

Cheguei escoltado, falei com uma rapaziada, mas não demorou pra eu ir pro meu lugar de sempre. O famoso avista tudo e ninguém me vê. Falei com os caras, liberei pras piranhas e fui encher meu copo.

HR: Isso aqui hoje vai render. - sorriu e fez um toque comigo.

Raro: É disso que eu gosto, mano. - passei o olhar pelo baile enquanto o dj rendia homenagem pra mim, fiz sinal pra ele e fiquei tranquilo.

Fiquei lá bebendo só pra esquentar os motores, olhei a hora no relógio e vou falar que procurei pela Bárbara, realmente tava botando fé que mermo com a marra dela, ela ia brotar.

Fiz tudo que era possível pra que ela fosse vista com bons olhos e pra que ela se sentisse bem aqui como se sentia em casa. Papo de recepção calorosa, até música pra ela eu mandei fazer, pô.

Uma parte considerava a filha da puta por ter botado as caras numa guerra que nem era dela, outra parte a rejeitava de certa forma porque ela não é cria daqui.

O baile segue.

Tinha piranha saindo até dos bueiros, papo reto, minha volta foi melhor que a ida e eu ia me adiantar. No meio de tantas, uma me chamou atenção, era uma loirinha, olhos azuis e é óbvio que ela não é daqui.

Dei a ordem de liberarem combo de bebida pra onde ela estava e fiquei observando a minha presa de longe. Um tempo depois, HR puxou a amiga dela que passaram por nós e os dois pareciam ter uma DR ali, ela veio se intrometer e eu continuei observando a treta de longe.

Raro: Parou a palhaçada, HR. - dei dois toque no ombro dele - Baile é pra curtir, se for pra arrumar caô e bagunçar minha comunidade, melhor forma é meter o pé se não vão fazer faxina aqui quando acabar. - falei sério.

HR: Foi mal, mano. - soltou a mina - Some da minha frente, Layane.

A tal Layane e a loirinha passaram na minha frente, a loira me encarou e eu como sou um bom abusado olhei também e ainda pisquei pra ela que sorriu. Se eu fosse maluco, ali mermo eu ia chegar junto, mas eu precisava saber do proceder primeiro.

Raro: Qual foi da loirinha, tu conhece? - me encostei na barra de proteção.

HR: Tessália, amiga da Layane. - deu uma golada na long neck.

Raro: Ela é de onde? - passei o olhar em volta, MK e Imperatriz chegaram e estavam falando com um pessoal na entrada.

HR: Vila Kennedy. - concordei com a cabeça.

Raro: Tá solteira? Maior de idade? - perguntei tudo junto enquanto observava o casal mais perigoso do Rio de Janeiro.

HR: Solteira e é de maior, se tiver dezenove é muito, mas já dá pra.. - ele mesmo se interrompeu - Tu vai pegar ela, né safado?

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora