Capítulo 126.

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TH.

Incrível como uma pequena fração de segundos pode mudar o andamento da nossa vida. Depois da morte da minha vó paterna, a Sueli, eu senti que o mundo parou, algo em mim foi embora junto com ela e até hoje eu não consegui tirar essa parada de dentro de mim. Prometi diante do corpo dela já sem vida que eu me vingaria por ela e eu nunca esqueci disso. No fundo, minha avó tinha morrido por culpa da Gabriela.

Se o meu pai não tivesse tomado as dores da Gabriela, não tinha brigado com a minha avó e ela não tinha infartado e morrido.

Tudo que a Gabriela queria, meu pai ia lá e fazia com a desculpa que meu tio estava morto e se sentia na obrigação de cuidar dela mesmo sabendo que a vagabunda da mãe dela já estava casada novamente e o MK assumiu esse papel.

Tocar na Gabriela seria muito simples, já que sei de seus horários de cor porque o PH a deixa livre pra fazer o que quer na hora que quer. Os olhos dele vivem em função do Alemão e de seus outros redutos que a família dele seria sequestrada facilmente. Mas eu desejava vê-la sofrer incessantemente da mesma maneira que ela teve coragem de ir pro velório e o enterro da minha vó assistir meu sofrimento.

Então daí surgiu a ideia de ir pra cima do Imperador que não tinha a merma experiência e pelo despreparo e a arrogância que ele tem de se achar melhor que os outros é um prato cheio imenso pra praticar o mal.

Saí da casa da minha mãe quando o Breno chegou. Moleque insuportável desde criança e pior, minha mãe briga com qualquer um por causa dele sem pensar duas vezes.

Deixei minha moto na minha base, já logo mandei mensagem pra Amanda me encontrar no meu apartamento na pista pra não ter caô.

Filha da puta saiu muito melhor que a encomenda mesmo e com a gravidez agora tudo fica melhor.

Amanda: O que é que você quer, TH? - chegou toda cheia de marra.

TH: Conversar com você, senta aqui no nosso ninho de amor. - bati do meu lado no sofá.

Amanda: Já te falei que eu não queria te ver mais e que era pra você me esquecer. - colocou as mãos na cintura.

TH: Coé, Amanda.. Para com isso! Aquele dia que nós brigou, eu não tava puro, tava boladão cheio de caô na mente e descontei em tu, mas não foi intencional. - puxei ela pela mão e a fiz se aproximar de mim.

Amanda era minha peça chave pra praticar tudo o que eu desejo. Sabia que o Imperador comia ela algumas vezes, já vi ela pelo baile do Alemão acompanhada dele e não foi difícil convencê-la a ficar comigo.

Um posto de fiel, dinheiro pra unha e cabelo, uma promessa de silicone e vida de patroa foi o que eu usei de argumento e advinhem? Funcionou.

Pra dar um cala a boca na Amanda, fiz o que todo homem faria: Comecei a beijar ela pelo pescoço e depois tomei rumo pra sua boca calmamente e ali ela se acalmou.

Mulheres são todas iguais!

Amanda: Eu quero saber onde é que você quer chegar com isso, não aguento mais mentir por aí e falar que eu tô grávida do Imperador. Se ele descobrir... - a interrompi.

TH: Só vai descobrir se tu falar pra ele. - falei calmo - Eu não tô podendo me meter em caô por causa do meu pai, eu quero o controle da Penha e depois disso prometo que acabo com toda essa mentira. Imperador é meu primo, vai me entender pô! - falei acariciando o rosto dela.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora