DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.

Capítulo 66.

AYLA.

Paz terrível reinou lá em casa de novo, tudo parece que voltou ao seu devido lugar. Imperador de dono lá na Fé, BN de sub e falando nisso deu uma confusão da desgraça quando a mãe dele soube que BN tava no movimento. Ela grudou ele e foi só sequência de chinelada e gritaria. Filipe já tava conformado, mas antes falou um monte também.

O Marreta teve que sair da Penha, quase deu um ataque nele porque ele não queria né. Ameaçou o próprio neto, disse que se ele botasse o pé na Vila Cruzeiro ele morria, que fazia e acontecia. Sabe? Mas isso aí só durou dois dias.

Hoje ia ter um pancadão lá no novo QG do Imperador que ia começar no fim da tarde. O bofe tava fortíssimo agora e estava se achando né? Meu gatinho ainda inventou de dar um cordão de ouro pra ele, mas no pingente era só uma coroa cravejada de diamantes e aí ele nem tá se achando.

Gabriela: Tá pronta, filha? - botou a cara no vão da porta do meu quarto.

Ayla: Tô, mami. - juntei minhas coisas na bolsinha.

Hoje eu ia com ela comprar as coisas do quarto da Alaninha. Calcei minha rasteirinha, saí do quarto dando de cara com ela que usava um vestido longo vermelho com uma bela fenda e um decote que valoriza muito os peitos dela. Tava muito linda, muito maravilhosa, sabe?

Me perguntei mentalmente se meu pai não deu um ataque quando viu ela saindo assim, porque falar pra vocês a bicha é uma gostosa da porra.

Ayla: Bom dia irmãzinha. - dei um beijo na barriga dela.

Gabriela: E eu não ganho um beijinho não? - acariciou meus cabelos.

Ayla: Ganha todos que quiser, mãe. - a abracei e a enchi de beijo.

Gabriela: Que delícia. - riu e me deu um beijo na bochecha - Vamos as compras que a minha mão tá coçando pra gastar.

Ayla: Eu quero é uma novidade. - rimos.

Descemos as escadas, vi minha vó abraçada com uma mona e as duas eram só risadas. Tia Keila também estava lá, Hadassa também e estava toda jogada no sofá.

Gabriela: A doutora mais eficiente e corrupta do Brasil deitada no sofá da minha mãe, isso é que eu chamo de vida boa. - gargalhou e bagunçou o cabelo da Hadassa.

Hadassa: Só perco pra você, lindona. - se sentou - E essa moça aí, sai ou não sai?

Gabriela: Sai, mas tá cedo e eu tô amando porque todo mundo me mima. - sorriu - Oi, Daya! Condicional ou liberdade?

Dayane: E aí, Gabi! Agora tô livre. - sorriu - Graças a Deus e a essa menina aqui. - abraçou a tia Keila.

Fabiana: Essa é a Ayla, minha próxima advogada e a minha primeira neta. - sorriu de orelha a orelha e pegou na minha mão e beijou.

Não aguento com tanto carinho da minha vó.

Ayla: Eu te amo, vó. - beijei a mão dela - Sua benção, minha vida.

Fabiana: Deus te abençoe. - fez o sinal da cruz na minha testa.

Dayane: Oi Ayla, satisfação. - sorriu e demos um aperto de mão breve.

Ayla: Satisfação. - sorri.

Agora que eu me toquei que essa mona é a tal que tirou tia Keila dos trilhos e fez a mona se apaixonar na tesoura. É isso mesmo, tia Keila foi pra Bangu visitar minha vó e saiu de aliança, praticamente.

Tomamos café, meu avô foi o último a descer e quando desceu, desceu de roupão e máscara facial igual um lord.

Eu não sabia se ria ou se gargalhava da cena.