Prometidos - Draco Malfoy Fanfic [REWRITED]

25 ❧ O Herdeiro de Slytherin

𝐂𝐡𝐚𝐫𝐥𝐨𝐭𝐭𝐞

Para a minha sorte, meu pai não ficou sabendo da minha breve interação com Harry e o resto. Nem muito menos do teste para apanhador. Aparentemente Draco não estava muito interessado em me dedurar por aquilo, talvez porque estivesse com medo de ser castigado junto comigo igual da última vez. Isso era um alívio para mim, que estava precisando de férias daqueles dois.

Além disso, estavam acontecendo algumas coisas estranhas na escola. Uma dessas foi logo após o jantar. Enquanto todos nós, alunos de slytherin, estávamos indo em direção ao nosso salão comunal, houve um tumulto no corredor. Eu ficava na ponta dos pés para conseguir enxergar o que estava acontecendo logo a frente e por que haviam parado no meio do caminho. Atravessei aquela multidão de alunos, repleta de curiosidade, e a primeira coisa que vi foi uma cena aterrorizante.

A gata do senhor Filch, madame Nora, caída no chão como morta. Logo acima, uma mensagem escrita em vermelho, que eu logo identifiquei que provavelmente era sangue. Estava escrito "A câmara secreta foi aberta. Inimigos do herdeiro, cuidado". Os slytherins estavam de boca aberta, até mesmo os monitores.

— "Inimigos do herdeiro, cuidado"? - Draco falou, em meio o mar de alunos. - Vocês serão os próximos, seus sangues ruins!

Ignorei completamente o que ele havia dito, imaginando que estivesse falando de mim. Mas quando olhei mais a frente, entendi do que se tratava: bem próximo da cena do crime estavam Harry, Ronald e Hermione. Qualquer um que olhasse chegaria a conclusão de que foram eles os responsáveis. E foi o que Filch fez.

Atraído, sem dúvida, pelo grito de Draco, Argo Filch apareceu, abrindo caminho com os ombros por entre os alunos aglomerados. Então ele viu Madame Nora e recuou, levando as mãos ao rosto horrorizado.

– Minha gata! Minha gata! Que aconteceu a Madame Nora? – gritou ele.

E seus olhos saltados pousaram em Harry.

– Você! – gritou.

Draco sorri de lado, feliz por Filch ter culpado Harry. A situação definitivamente não o favorecia.

– Você! Você assassinou a minha gata!

- Claro que não foi ele! - eu falo como se fosse óbvio - Harry jamais faria isso...

- Você a matou! - ele não me ouve - Vou matá-lo! Vou...

– Argo!

Dumbledore chega à cena, seguido de vários professores. Em segundos, passou por Harry, Rony e Hermione.

– Venha comigo, Argo – disse a Filch – Os senhores também, Sr. Potter, Sr. Weasley e Srta. Granger.

Lockhart apareceu do nada e deu um passo à frente.

– A minha sala fica mais próxima, diretor, logo aqui em cima, por favor, fique à vontade...

– Muito obrigado, Gilderoy – disse Dumbledore.

Os presentes se afastaram para os lados em silêncio para deixá-los passar. E, por mais que eu estivesse repleta de curiosidade, percebi que a melhor decisão seria deixar que os professores cuidasse da situação sozinhos. Eu não poderia mudar nada de qualquer modo. Por conta disso, fui junto dos alunos para os dormitórios.

Ainda assim, faria questão de saber como tudo se desenrolaria a partir dali.

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Alguns dias se passaram, e as coisas ainda estavam estranhas. A única coisa que se falava em Hogwarts era sobre a tal câmara secreta. Havia se tornado o assunto principal durante o café da manhã, o intervalo entre as aulas, o almoço, o jantar... O dia inteiro! Todos nós queríamos saber mais sobre a tal lenda, e o que isso tinha a ver com o acontecimento da mensagem na parede com sangue e madame Nora.