Prometidos - Draco Malfoy Fanfic [REWRITED]

111 ❧ Sectumsempra e Enfermaria

𝐃𝐫𝐚𝐜𝐨

Sem dizer uma única palavra, retirei a minha varinha de dentro do bolso e atirei contra Potter, que rapidamente desviou. Apesar de estar amedrontado, e não saber como sairia daquela situação, eu não desistiria tão fácil. Estava disposto a qualquer coisa para continuar com a tarefa de Voldemort.

Demos início a uma batalha no meio do banheiro, enquanto Murta observava assustada. Ora eu atirava contra Potter, ora ele atirava contra mim. Ambos tentávamos nos esconder um do outro, com medo de sermos acertados.

— Não! Não! Parem com isso! – guinchou a Murta, sua voz ecoando nos azulejos do banheiro. – Parem! PAREM!

Até que de repente, Potter se ergueu do seu esconderijo. Ele apontou sua varinha na minha direção, e, sem que eu pudesse me defender a tempo, ele atirou.

— Cruci!...

— SECTUMSEMPRA! - ele conjurou.

Ele me acertou em cheio, e eu senti uma dor excruciante. Era como se houvessem milhares de facas perfurando o meu peito, que ardia como o inferno. Sem forças para me manter de pé, meus joelhos cederam, e eu caí naquele chão inundado.

Minha visão estava embaçada, e eu quase não conseguia escutar direito o que acontecia ao meu redor. Tudo isso por conta da dor, que era impossível de ser ignorada. Eu queria gritar o mais alto que conseguia, mas não tinha forças para isso.

Apenas fiquei lá, deitado sem conseguir me mover, sentindo o sangue deixar o meu corpo. A única coisa que consegui escutar foi a voz de Charlotte.

— NÃO!!!

• • ━━━━━━⊱♡⊰━━━━━━ • •

𝐂𝐡𝐚𝐫𝐥𝐨𝐭𝐭𝐞

Assim que entrei no banheiro de Murta, a primeira coisa que vi foi Harry atirando na direção de Draco. O garoto foi acertado em cheio, no peito, e caiu no chão. 

— NÃO!!! - gritei, desesperada.

Corri até Draco, que estava chorando e gemendo de dor, com seu sangue escorrendo do seu corpo e manchando o chão do banheiro. Haviam vários cortes em seu peito, e não precisava ser um gênio para saber que, se ele não recebesse ajuda imediatamente, Draco morreria. Era doloroso demais vê-lo daquela forma.

— NÃO! HARRY, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?! - gritei, me ajoelhando para ajudar Draco. 

— Eu... Eu não quis...

— Harry... Harry, precisamos ajudá-lo! AGORA!

Harry caiu de joelhos ao lado de Malfoy, que tremia, descontrolado. Eu não conseguia conter a minha respiração, estava hiperventilando. E para piorar, Murta soltou um urro ensurdecedor.

– CRIME! CRIME! CRIME NO BANHEIRO! CRIME!

— Harry... Chame meu pai...

— O... O que?

— VÁ CHAMAR MEU PAI! ELE VAI SABER O QUE FAZER!

E foi assim que ele fez. Ele se levantou correndo, mas antes que pudesse sair do banheiro, Snape apareceu. Ele se aproximou do corpo estirado de Draco, que gemia e chorava de dor, e apontou sua varinha para ele.

— Vulnera Sanentur...

Por sorte, ele sabia exatamente qual era o contra-feitiço, e conseguiu trazer todo o sangue dele de volta para o seu corpo. Logo, ele parou de gritar e se acalmou.