𝐂𝐡𝐚𝐫𝐥𝐨𝐭𝐭𝐞
Umbridge levou os membros da Armada de Dumbledore para a sua sala, enquanto eu e Harry fomos arrastados para a sala do diretor Dumbledore. Além de nós, Cornelius Fudge também havia sido chamado para a reunião, juntamente com Kingsley Shacklebolt, um auror. Harry, assim como eu, estava apreensivo, talvez imaginando o que ela faria conosco. Mas ele não deixava de demonstrar sua raiva.
— Não acredito que Cho fez isso com a gente... - Harry murmurou.
— É, nem eu...
— Quieta! - Draco disse, me corrigindo.
— Malfoy... Se machucá-la, eu vou -
— Vai o que, Potter?! - Draco riu. - Você não pode fazer nada! Tudo o que te resta é sentar e chorar!
— Silêncio vocês três! - Umbridge gritou, impaciente. - Está vendo, Cornelius? A Armada de Dumbledore é prova do que venho dizendo desde o começo!
— É, estou vendo... - Cornelius disse, movendo a cabeça em desaprovação.
— Esta história de incutir terror sobre Você-sabe-quem nunca nos enganou. Uma cortina de fumaça para assumir o ministério.
Umbridge estava mesmo decidida a tomar o lugar de Dumbledore, e não mediria esforços para isso. Mesmo que fosse preciso culpá-lo pela existência da Armada.
Eu e Harry encaramos o diretor, esperando que ele dissesse alguma coisa.
— É claro... - Dumbledore concordou.
— O que?! - eu exclamei.
— Não! Ele não teve nada a ver com isso! - Harry o defendeu. - Fui eu!
— Fomos nós dois! - completei. - Nós criamos tudo isso!
Eu não gostava de Dumbledore, e não concordava com várias coisas que ele dizia e fazia. Mas ainda assim, era melhor tê-lo como diretor do que conviver com a ditadura cruel de Umbridge.
— Shiu! - Draco chiou, apertando meu braço.
— Se me apertar de novo, Draco, eu juro... Eu vou te machucar bem seriamente!
— Muito nobre da parte de vocês dois me protegerem... - disse Dumbledore, com um estranho sorriso no rosto. - Mas como foi apontado, o pergaminho diz claramente Armada de Dumbledore. Não de Harry Potter, ou de Charlotte Snape...
Então, ele se virou para Fudge e os outros adultos, com um rosto muito sério.
— Eu os instrui a formar uma organização, e eu, apenas eu, sou responsável pelas atividades!
Fudge se endireitou ao ouvir aquilo, e Umbridge ficou muito satisfeita com a confissão. O ministro se virou para Shacklebolt, que até então apenas assistia a cena.
— Envie uma coruja para o Profeta Diário! - Cornelius disse. - E leve Dumbledore para Azkaban para aguardar julgamento por conspiração e revolução!
— Não... - disse Harry, tristemente.
— Ah, imaginei que haveria esse transtorno... - o diretor volta a falar. - Você parece partir da premissa de que eu vou ficar... Como se diz mesmo? Submisso...
— Como é? - Cornelius questionou.
— Só posso dizer que não tenho a intenção de ir para Azkaban!
— Ora... JÁ CHEGA! - Umbridge gritou. - PEGUEM-NO!
Repentinamente, Dumbledore nos lança um olhar e deu uma leve piscadela para nós dois. E, quando os homens foram em sua direção para prendê-lo, escutei um som peculiar, porém conhecido. Era o som da fênix Fawkes, que aparecera na sala sobrevoando nossas cabeças. Subitamente ela lança uma labareda sobre a cabeça de Dumbledore, que juntamente de sua fênix, desaparece diante dos nossos olhos.
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Prometidos - Draco Malfoy Fanfic [REWRITED]
FanfictionUma menina ambiciosa. Um menino arrogante. E para completar, um casamento arranjado sob Voto Perpétuo. ━━━━━━━━━ ◆ ━━━━━━━━━ Charlotte Snape, filha de Severus Snape, vivia sua vida normalmente até completar seus 11 anos, quando iria entrar para a es...