141 ❧ Despedaçados

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𝐂𝐡𝐚𝐫𝐥𝐨𝐭𝐭𝐞

— Onde você estava? - Harry perguntou, quando me aproximei.

— Ocupada...

— E o Draco? - Hermione disse.

— Foi embora... Ao menos eu sei que ele está do nosso lado.

— Do nosso lado? - Rony disse. - Apontou uma varinha na cara dele e o obrigou a dizer isso?

— Quieto, Rony! E o que faremos agora? - perguntei.

— A última horcrux é a cobra dele, Nagini! - Harry falou.

— Se encontrarmos Você-sabe-quem, encontramos ela. Harry, precisa ver onde ele está! - Rony falou.

Harry concordou, fechando os olhos. De repente, começou a suar muito e a estremecer o corpo. Olhei para os outros dois, ansiosa e com medo. Então, Harry voltou ao normal.

— Eu... Eu sei onde ele está...

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Depois de lutarmos contra comensais, acromântulas e dementadores, conseguimos atravessar o castelo e chegar à casa de barcos, onde Harry disse que Voldemort estaria. Logo antes que pudéssemos, pude ouvir uma voz familiar conversando com Voldemort.

Era Snape.

— O senhor fez magias extraordinárias com esta varinha... - disse ele a Voldemort. - Só nas últimas horas...

 Não. Eu sou extraordinário, mas a varinha resiste a mim!

— Não há varinha mais poderosa. O próprio Ollivander quem o disse. Esta noite, quando o rapaz aparecer, ela não lhe deixará ficar mal. Vai obedecer a você, e somente a você.

 Acha mesmo?

— Senhor? - Snape perguntou, confuso.

— A varinha realmente é leal a mim? Você é um homem esperto, Severus, sabe disso. A quem a varinha é realmente leal?

— Ao senhor, é claro, Milorde...

— A varinha não me serve como deveria porque não sou o verdadeiro dono. Ela pertence ao bruxo que matou o seu antigo dono... Quem matou Dumbledore foi você, Severus... Enquanto viver, a varinha das varinhas será de sua propriedade. Você tem sido um ótimo e leal servo, Severus... Mas só eu posso viver para sempre.

— Milorde...

De repente, escutei um ruído estranho, e Snape caiu de joelhos no chão. Senti meu corpo inteiro tomado pelo pânico, e minha primeira reação foi me levantar. Percebendo isso, Harry e os outros me puxaram de volta.

— Nagini... Mate!

A cobra pulou em sua direção, atacando-o friamente, enquanto Voldemort caminhava para longe. Eu tentei gritar, mas Harry tapava minha boca com força. 

Meu coração nunca esteve tão acelerado. Eu me sacudia enquanto os três me seguravam de todos os lados, impedindo que eu conseguisse sair. A cobra continuava a atacá-lo, golpe seguido de golpe, enquanto eu chorava sem parar e esperneava, implorando para que eles me deixassem o salvar.

Assim que os barulhos cessaram e Voldemort aparatou, eles me soltaram. Me levantei o mais rápido possível, entrando no local.

Ele estava jogado sobre uma poça do próprio sangue, e haviam mordidas espalhadas pelo seu corpo todo, além de um corte horizontal em seu pescoço.

Prometidos - Draco Malfoy Fanfic [REWRITED]Onde histórias criam vida. Descubra agora