Prometidos - Draco Malfoy Fanfic [REWRITED]

136 ❧ O Plano e Gringotes

𝐂𝐡𝐚𝐫𝐥𝐨𝐭𝐭𝐞

Era hora de colocar o plano de invadir o cofre de Bellatrix em Gringotes em ação. Na minha roupa que estava usando na casa dos Riddle, percebi que havia um fio de cabelo de Lestrange. O que era perfeito, pois poderíamos usar esse exato fio para fazer uma poção polissuco, e com isso entraríamos no cofre.

— Como estou? - perguntei a Hermione.

— Igual a ela... 

— Ou seja, está horrível! - Rony respondeu.

— RONALD! - Hermione o corrigiu.

— Então está perfeito... Pode deixar que Hermione guarda a espada, Grampo. 

O duende coloca a espada dentro da bolsa de Hermione.

— Contamos com você, Grampo. - Harry disse. - A espada será sua se passarmos pelos guardas e entrarmos no cofre, ouviu?

Então, depois de todos estarmos prontos, demos as mãos e aparatamos para a Travessa do Tranco, bem próximo do banco de Gringotes. Ao chegar lá, todos entraram debaixo da capa de invisibilidade, exceto eu e Ronald, que também estava disfarçado.

De repente, um homem passa perto de nós, e me cumprimenta.

— Madame Lestrange...

— Er... Bom dia... - falei, me sentindo muito nervosa.

— Bom dia? - Grampo reclamou, escondido debaixo da capa. - Bom dia? Você não é uma colegial inocente...

— Ei, calma aí, ok? - Rony disse, se irritando.

— Se ela nos entregar, a espada só servirá para cortar nossas gargantas.

— Ele está certo. - respondi, respirando fundo e tomando coragem. - Eu fiquei nervosa...

— Está bem, vamos lá! - Harry falou.

Ao entrarmos no enorme salão de Gringotes, andamos até um dos duendes. Sentia cada pedacinho do meu corpo - infelizmente disfarçado de Bellatrix - tremendo de ansiedade e desespero. Limpei a garganta, me preparando para falar.

— Quero entrar no meu cofre. - falei, tentando imitar a voz horrorosa dela.

— Identificação?

— A... Acho que isso não é necessário! - falei, impaciente.

— Ah, sim... - o duende fala, me encarando. - Madame Lestrange...

Ele se retirou de repente. Senti que Ronald estava ficando ainda mais nervoso do que eu, pois sua respiração pesou. Eu sentia que meu coração ia pular para fora do meu peito, mas precisava manter a compostura. Tudo dependia de mim naquele momento, e se eu estragasse tudo, todos nós estaríamos condenados!

O duende voltou depois de um tempo, acompanhado de um outro. Os dois estavam nos olhando de forma bem suspeita.

— Sabem... - eu disse aos dois. - Não gosto que me deixem esperando! 

— Eles sabem... - Grampo sussurrou. - Eles sabem que é uma impostora...

— Madame Lestrange, poderia nos mostrar sua varinha? - o outro duende perguntou.

— E por que eu faria isso?

— É a política do banco. Na certa, entenderá, dada a situação.

— É claro que não entendo! - eu neguei.

— Desculpe... Mas devo insistir.

— Imperio... - escutei Harry sussurrar.

O duende logo ficou enfeitiçado, e abriu um enorme sorriso para mim.