Capítulo 4

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Antes

Christian

Leila passou a língua ao longo da minha cabeça, enviando um arrepio que percorreu minha espinha.

– Pare com essa merda de provocação – assobiei.

Um boquete em um recanto escondido no Cipriani da 42nd Street não estava em meus planos para esta noite. Mas quando minha aventura de uma noite de verão chegou ao Baile de Gala de Ação de Graças da Indústria Grey com os lábios pintados de "vermelho-me-foda", meus planos todos mudaram.

– Diga-me o que você quer, então, sr. Grey?

Ela estava brincando com uma fantasia onde ela era minha funcionária e eu era seu chefe. Não era necessário, pelo menos no que me dizia respeito, mas como ela pôs sua boca no meu pau sem muito trabalho de minha parte, então eu fui junto.

– Só quero que você chupe, como uma boa menina. – Passei meu dedo em sua bochecha. – Abra. – Ela obedeceu, moldando seus lábios em um "O" antes de envolvê-los em torno do meu pau duro. – Sim, desse jeito.

Fechei os olhos, saboreando a sensação de sua boca quente e úmida fechada em torno do meu pau. Havia poucas coisas que eu gostava nesse mundo tanto quanto receber um boquete. Era a única situação onde eu poderia sentar e pensar completamente em mim mesmo. Eu não me importava se a menina estava excitada ou gostando. As pesquisas sobre a natureza humana eram colocadas em espera. A felação tratava-se apenas de simples prazer – o meu prazer. Com uma mão bombeando a base, Leila levou a boca para cima e para baixo sobre meu pau inchado. A outra mão alcançou embaixo para acariciar minhas bolas. Ela não era muito original com seu jogo, mas tinha valor. E, honestamente, mesmo boquetes medíocres são fantásticos. Quanto ao seu ritmo... era do modo lento. Isso poderia ser remediado. Eu emaranhei minhas mãos em seu cabelo, bagunçando seu coque cuidadosamente arrumado. Levou um momento, mas logo ela abandonou o controle e foi quando as coisas ficaram boas. Eu a dirigi em uma velocidade agressiva. Com cada impulso que atingia o fundo de sua garganta, as cócegas na minha coroa me enviavam para o clímax. Olhei para baixo, para aquela visão erótica – os olhos dela cheios de água enquanto meu pau fodia a sua boca. Mesmo enquanto eu batia mais forte, mais rápido, ela me permitiu controlar a experiência.

– Força, Leila. Me faça gozar com sua boquinha sacana.

Os lábios dela se apertaram em torno de mim. Ela estava tão disposta, tão submissa. Era estranho que ela não achasse isso completamente aviltante. Ela lutava para respirar um pouco e aquele chão duro devia ser uma merda para seus joelhos. A natureza humilhante da situação apenas somou-se ao erotismo. Meu clímax veio correndo em minha direção. Tive tempo para avisá-la, mas eu não queria dar a ela uma chance de se afastar. Jorrei dentro dela, segurando a cabeça no lugar para que Leila não tivesse escolha a não ser engolir.

– Isso mesmo, sua putinha. Engula tudo.

Como uma campeã, ela ainda me limpou e lambeu inteiro. Respirei fundo e exalei. Jesus, aquilo foi muito bom. Uma distração perfeita da lúgubre noite de jogatina de meus pais. Depois de me arrumar de volta em minha calça do smoking, ajudei Leila a ficar de pé.

– Muito bem, senhorita Williams. Acho que vou ter que aprovar o seu pedido de férias, depois de tudo.

Ela limpou os lábios antes de me dar um sorriso sedutor.

– Obrigada, sr. Grey. Há mais alguma coisa que eu possa fazer para o senhor esta noite? – Eu acho que isso é tudo, srta. Williams.

Se ela queria que eu fosse retribuir o favor, isso não estava em meus planos. Eu já tinha estado lá e provado, e havia muitas bocetinhas novas na festa para escolher, caso eu decidisse que iria querer me satisfazer de novo antes que a noite terminasse. No entanto, nunca era uma boa ideia queimar as pontes, então puxei-a para perto e sussurrei em seu ouvido.

Fixado Forever {Completa}Onde histórias criam vida. Descubra agora