As Renegadas - A Ressurreição.

Capítulo 47 - O começo do plano de Zetsu.

Enquanto isso...

Pov Akane. 

Estava na minha cama tentando criar coragem para levantar. Os dias naquele lugar estavam me levando à loucura.

Do nada escuto a porta se abrindo com tudo e duas silhuetas entrando por ela.

-Akane: Não sabe bater não. E se eu tivesse nua?

-Zetsu: O que tem em seu corpo, não me interessa. Ela é toda sua.

-Akane: Ei, eu não sou de ninguém não. Espera, Kabuto?

-Kabuto: Prazer em conhecê-la.

-Akane: Que coincidência. Brincadeira, não tenho nenhum prazer em conhece-lo.

Percebi a presença de Takeshi no local, e ele parecia está mais confuso do que eu naquele momento.

-Takeshi: O que está acontecendo aqui?

-Zetsu: Vamos seguir o plano. 

-Takeshi: Plano?

-Zetsu: Esqueceu o plano?

-Takeshi: Claro que não. Só não sabia da presença dele.

-Zetsu: Ele é um novo aliado.

-Kabuto: Prazer em conhecê-lo

-Zetsu: Agora ajude ele a levá-la para o laboratório. Ou você quer que eu faça algo a sua família.

-Takeshi: Claro, vem Akane.

Takeshi se aproximou de mim, e eu percebi seu olhar levemente assustado. Ele realmente não sabia da presença de Kabuto ali. Ele me levantou da cama e me prendeu com uma corda que Zetsu tinha entregue a ele. E falou quando cochichando no meu ouvido.

-Takeshi: Eu vou ter que apertar um pouco e seu um pouco mais bruto.

-Akane: Tudo bem.

Fomos guiados pelo Kabuto e Zetsu pelo esconderijo e fomos para um laboratório. Tinha uma maca com vários apetrechos que parecia mais objetos de tortura.

Em uma das laterais da sala tinha uma janela, nela eu conseguia ver uma floresta intensa. Aproveitei enquanto eu podia do sol que vinha dela.

-Kabuto: Prenda ela na maca.

-Akane: Relaxa, não tem como eu fugir sem chakra.

-Kabuto: É só para te segurar quando sentir a dor.

Eu não consegui evitar olhar para o Takeshi. Conseguia ver em seu olhar, que ele estava tão assustado quanto eu. Ele me prendeu na maca e se afastou um pouco, sem tirar os olhos de mim.

-Kabuto: Agora é comigo.

Kabuto se aproximou de mim e cochichou em meu ouvido. 

-Kabuto: Pode gritar o quanto você quiser, seus amiguinhos não poderiam fazer nada para te ajudar.

Senti como se uma onda quente me cortasse por inteiro com o líquido que ele injetou na minha veia. Não consegui conter o grito com a dor que sentia, o que percorria por todo local.