BIANCA:
Me recuso a encarar Lorenzo, depois do ridículo que ele me fez passar lá na rodoviária! Quero muito socar a cara dele neste momento!
Logo, paramos em frente a uma residência particular. Com portão, câmeras de segurança, guardas, tudo. Entramos e vejo as casas. Mas do tamanho que eram, pareciam mansões e todas luxuosas. Meu queixo cai, literalmente!
Ele para o carro na casa de número 1205. Quando me deparo com a casa, sério, parecia uma mansão daquelas pessoas bilionárias. E o pior, ela super protegido, seu eu quisesse sair escondido, precisava ter uma ideia brilhante para escapar. Eu via aquilo como uma prisão temporária, antes de ir para uma definitiva!
— E-Essa é a sua casa? — gaguejei ao dizer.
— Não se surpreenda tanto. A do seu avô é maior que a minha. — ele respondeu seco.
Lorenzo e eu saímos pela mesma porta do carro, pois o bendito ainda não havia libertado a gente da algema. Com fechadura moderna, ele colocou o dedo polegar na porta, reconheceu a digital e a porta se abriu.
Ele anda e como estamos acorrentados, a força me puxa também. Ao entrarmos, fico boquiaberta. Tudo era uma escala gigantesca!
Senti um arrepio congelante invadir o meu corpo.
— Que Deus me guarde. — murmurei baixinho.
— O que você disse? — perguntou Lorenzo.
— Quis dizer, que grande a sua casa é.
Caminhamos até a sala de estar e nos deparamos com duas mulheres já a nossa espera.
A primeira mulher era bem mais velha. Sua pele era mais escura, seus cabelos eram cacheados, olhos castanhos e firmes, diria quase assustadores e um sorriso nada amigável. Essa parecia ser difícil ser dobrada. A mulher:
Já a segunda mulher, era totalmente o oposto da primeira. Ela aparentava ter meia idade, sua pele era mais clara, seus cabelos eram longos e castanhos, estavam amarrados numa trança delicada. Seus olhos eram gentis e calorosos.
Ao vê-la, torcia para que nós fossemos muito amigas.
Lorenzo para de andar e me encara:
— Bárbara, quero te apresentar a governanta Madalena. Ela é a responsável por manter a ordem da casa.
Ele aponta para a mulher mais velha. Formo um sorriso gentil e a cumprimento com um aperto de mão.
— Muito prazer! - falei animadamente.
Porém, Madalena me encara de forma fria. Engulo em seco com o olhar sinistro que ela me deu. Me afasto, assustada.
— A Madalena foi minha babá. Acredito que ela te ensinará a como ser uma verdadeira dama.
— Cachorro miserável. — murmurei baixinho.
Então, Lorenzo me direciona para a segunda mulher que estava em prontidão.
— E essa é sua empregada pessoal, Lídia. Ela fará todas as suas vontades. Tudo que você precisar, é só pedir a Lídia. — ele explicou.
Aceno animadamente para Lídia que me retribuí com um sorriso gentil.
— Lídia, por favor, a acomode no nosso quarto. — pediu Lorenzo.
— Me acompanhe, senhorita. — disse Lídia.
— Espere! Eu preciso dar uma palavrinha para o meu marido. Vem comigo, querido. — digo arrastando Lorenzo para longe delas.
Feito isso, eu o coloco contra a parede. Seus olhos verdes, estavam brilhantes e profundos. E focados em mim.
— Quero deixar algo bem claro entre nós! — falo finalmente.
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O Coração em Chamas
RomanceNuma noite de lua cheia, a mansão Rodríguez incendeia-se misteriosamente. O culpado tinha como o objetivo de apossar das empresas da família Rodríguez aniquilando todos que viviam naquela casa. O que ele não esperava, é que as gêmeas sobrevivessem...