Capítulo 24 - Recepção desamigável?

77 5 0
                                    

BIANCA:

  Me recuso a encarar Lorenzo, depois do ridículo que ele me fez passar lá na rodoviária! Quero muito socar a cara dele neste momento!

Logo, paramos em frente a uma residência particular. Com portão, câmeras de segurança, guardas, tudo. Entramos e vejo as casas. Mas do tamanho que eram, pareciam mansões e todas luxuosas. Meu queixo cai, literalmente!

Ele para o carro na casa de número 1205. Quando me deparo com a casa, sério, parecia uma mansão daquelas pessoas bilionárias. E o pior, ela super protegido, seu eu quisesse sair escondido, precisava ter uma ideia brilhante para escapar. Eu via aquilo como uma prisão temporária, antes de ir para uma definitiva!

— E-Essa é a sua casa? — gaguejei ao dizer.

— Não se surpreenda tanto. A do seu avô é maior que a minha. — ele respondeu seco.

Lorenzo e eu saímos pela mesma porta do carro, pois o bendito ainda não havia libertado a gente da algema. Com fechadura moderna, ele colocou o dedo polegar na porta, reconheceu a digital e a porta se abriu.

Ele anda e como estamos acorrentados, a força me puxa também. Ao entrarmos, fico boquiaberta. Tudo era uma escala gigantesca!

Senti um arrepio congelante invadir o meu corpo.

— Que Deus me guarde. — murmurei baixinho.

— O que você disse? — perguntou Lorenzo.

— Quis dizer, que grande a sua casa é.

Caminhamos até a sala de estar e nos deparamos com duas mulheres já a nossa espera.

A primeira mulher era bem mais velha. Sua pele era mais escura, seus cabelos eram cacheados, olhos castanhos e firmes, diria quase assustadores e um sorriso nada amigável. Essa parecia ser difícil ser dobrada. A mulher:

  Já a segunda mulher, era totalmente o oposto da primeira

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  Já a segunda mulher, era totalmente o oposto da primeira. Ela aparentava ter meia idade, sua pele era mais clara, seus cabelos eram longos e castanhos, estavam amarrados numa trança delicada. Seus olhos eram gentis e calorosos. 

    Ao vê-la, torcia para que nós fossemos muito amigas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

    Ao vê-la, torcia para que nós fossemos muito amigas.

  Lorenzo para de andar e me encara:

  — Bárbara, quero te apresentar a governanta Madalena. Ela é a responsável por manter a ordem da casa.

  Ele aponta para a mulher mais velha. Formo um sorriso gentil e a cumprimento com um aperto de mão.

  — Muito prazer! - falei animadamente.

   Porém, Madalena me encara de forma fria. Engulo em seco com o olhar sinistro que ela me deu. Me afasto, assustada.

— A Madalena foi minha babá. Acredito que ela te ensinará a como ser uma verdadeira dama.

— Cachorro miserável. — murmurei baixinho.

Então, Lorenzo me direciona para a segunda mulher que estava em prontidão.

— E essa é sua empregada pessoal, Lídia. Ela fará todas as suas vontades. Tudo que você precisar, é só pedir a Lídia. — ele explicou.

Aceno animadamente para Lídia que me retribuí com um sorriso gentil.

— Lídia, por favor, a acomode no nosso quarto. — pediu Lorenzo.

— Me acompanhe, senhorita. — disse Lídia.

— Espere! Eu preciso dar uma palavrinha para o meu marido. Vem comigo, querido. — digo arrastando Lorenzo para longe delas.

Feito isso, eu o coloco contra a parede. Seus olhos verdes, estavam brilhantes e profundos. E focados em mim.

— Quero deixar algo bem claro entre nós! — falo finalmente.

O Coração em ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora