Capítulo 27 - Ciúmes?

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LORENZO:

  Sete em ponto, e eu já estava me arrumando para ir a empresa. Antes de acordar, tinha notado a ausência de Bárbara.

  Look do dia:

  De repente, ouço uma batida apressada na porta

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  De repente, ouço uma batida apressada na porta.

— Pode entrar.

Logo, entra Tomás e Madalena discutindo. E Lídia vinha logo atrás.

— Patrão, temos um problema! — anunciou Tomás.

— Bárbara. — pensei de imediato.

— Senhor, sua esposa saiu misteriosamente cedo pela manhã de hoje. Ela simplesmente fugiu! — questionou Madalena irritada.

— Eu captei pelas câmeras de segurança. Perguntei também aos vigias. Ela pegou um táxi. — disse Tomás.

— Ninguém ouviu ela dizer para onde iria? — contestei impaciente.

Lídia levantou a mão e revelou:

— Ouvi ela dizer para Madalena que aconteceu um problema de família. Acho que tem algo a ver com o avô dela.

  — Tomás, venha comigo comprar flores. Vamos visitar o Sr. Samuel.

— Sim, senhor. Quando?

— Agora. — ordenei. — Vamos logo.

Saio sem comer o desjejum. Neste momento, a vida do meu sogro-avô era mais importante. Entro no carro, pelo assento de trás e dou as chaves para Tomás, que entra e saímos logo dali.

Paramos numa floricultura e compro esse buquê:

  Paramos numa floricultura e compro esse buquê:

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  Finalmente, chegamos na mansão Rodríguez. Lá um mordomo nos recebe e nos guia para o quarto do sr. Samuel, pois de acordo com o mordomo, o avô de Bárbara estava lendo na cama.

Ao entrar, deparo com Samuel de roupão de seda, lendo algum tipo de livro grande marrom. Porém, só havia um probleminha, Bárbara não estava lá. Assim que me vê, Samuel se recompõe e diz:

— Ora, Sr. LeBlanc, que prazer em revê-lo!

Ele tenta se levantar, mas eu gesticulei para que permanecesse sentado. Feito isso, me aproximo gentilmente.

— Olá senhor. Trouxe uma pequena lembrancinha. — respondo entregando o buquê.

Ao estar próximo, sinto cheiro de cachimbo e hortelã.

— Obrigado pelas flores. Girassóis são minhas prediletas e as de Bárbara também. Lembre-se disso. — ele responde num tom mais brincalhão.

— Hm. Por falar em Bárbara, cadê ela? — perguntei.

— Ela não está com você na sua casa? — indagou Samuel confuso.

— Bárbara disse que aconteceu um problema pessoal, precisamente de família. Por isso achei que ela estaria aqui com o senhor. — expliquei.

Porém, Samuel balançou a cabeça negando.

— Hoje acordei meio indisposto, porque não tive um bom sono. Mas fora isso, estou me sentindo bem. Minha neta não está aqui. Será que foi um engano? Pensando bem, às vezes, a Bárbara é bem travessa.

A partir dali, lembro-me da penúltima conversa que tive com Bárbara.

*Início da lembrança*:

— Ouça bem, Lorenzo, seus encantamentos baratos não funcionam em mim!

— Por acaso existe alguém que faça seu coração acelerar?

— E se tiver, o que isso tem haver com você?

*Fim da lembrança*.

A partir dali a ficha caiu totalmente para mim!

— Ela mentiu pra mim. Ela saiu com outro homem... Foi cuidar daquele homem sozinha... Aquela megera está me traindo com outro homem! — pensei furioso em tal possibilidade.

Desculpo-me diante de Samuel e saio apressadamente pela porta. Sem pensar, entro no meu carro e dirijo a toda velocidade, acabo esquecendo de Tomás também. Só pensava em uma coisa, encontrar Bárbara e confrontá-la cara a cara. Decido ligar para ela, porém, só caía na caixa postal.

— Eu vou te encontrar, Bárbara Rodríguez... Custe o que custar! – declarei com raiva no volante.

O Coração em ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora