Capitulo 3

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
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O morro tava pipocado hoje, não tava dando pra tirar o pé da boca, e ainda por cima o Sorriso tava em cima de mim, por causa da tal mudança da mina que ele anda dando uns lero.

Maquinista: Parceiro, cê jura pra mim, que essa porra é séria? — mandei, mexendo nos papeis.

Sorriso: Já te enrolei alguma coisa? — jogou — Claro que não, o papo é reto. — andou de lá pra cá.

Maquinista: Fica de zoia em cima desse mina, não confia. — dei atenção.

Sorriso: Irmão ela é de confiança, até o último fio da minha cabeça. — se aproximou.

Maquinista: Não acha que tá colocando muita fé em cima disso? — dei um toque.

Sorriso: Vai ser uma experiência no final... — falou sério — Já tá tudo no esquema?

Maquinista: Quando vou te deixar na mão? — joguei a chaves e os papéis do trampo da mina.

Sorriso: Valeu irmão, não vai se arrepender. — pegou.

Maquinista: Na ativa. — voltei a me concentrar nos meus papéis, anotando e desmarcando.

Sorriso: Ela tem uma amiga da hora também. — riu.

Maquinista: Ela tem uma. — olhei pra ele — Tenho várias. — fiz o gesto com a mão.

Sorriso: Chefe é chefe né pai... — cantou.

Maquinista: Vaza Sorriso. — fiz dedo do meio.

Apesar daqui ser um morro, eu gostava do certo pelo certo, quem tinha que pagar pagava, quem tinha que correr, corria. Hoje também estava chegando o carregamento das drogas, e tinha que estar tudo no esquema pros vermes não atravessar o meu caminho de novo. Lembrando de verme, acho muito engraçado esse povo que confia em policial, tudo bem, sou bandido mais admito tem uns que é do certo, mas tem outros, que é só corria pra gente daqui do morro. Além de serem maior comédia, querendo pacificar o meu morro. Até parece que aqui não tem dono, sou bandido mais não sou bagunça porra.

DD: Chefe... — chamou antes de entrar.

Maquista: Pode invadir. — ordenei.

DD: Tem um piloto lá embaixo querendo subir. — falou segurando o rádio — Vai passar?

Maquinista: Quer subir pra que? — perguntei.

DD: Duas mina de mudança pra cá.

Maquinista: Desenrola com o Sorriso o pacote é dele fi... — dei sinal pra ele vazar.

DD: Jaé chefe.

Só essa que me faltava fi, tá me tirando mesmo.

?????: Quem é meu bebê? — fez voz fina.

Maquinista: Larissa para com essa merda, tá ridículo. — acabei as minhas anotações.

Larissa: Que isso meu amorzinho... — fez bico — Deixa de ser grosso.

Maquinista: Larissa, papo reto, tá feião. — encarei.

Larissa: Af, nem dá pra ser carinhosa contigo. — cruzou os braços de manha.

Maquinista: Fia, não vem com esse papo não! — me levantei — Tá aqui por que mesmo?

Larissa: Vim te fazer uma surpresa... — ameaçou a tirar a roupa.

Maquinista: Só quando eu chamar. — encostei na mesa — Pode ir embora agora. — desenrolei um beck.

Larissa: Quando quiser, eu também posso, não é assim. — fez mais um drama.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora