Capitulo 133

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Lana Narrando
ㅤㅤ 🌸🌸🌸

Depois da invasão no morro, tudo ficou bagunçado de pernas pro ar, pelo menos a casa do Maquinista, ficou parte inteira.

Sônia: Esse meninos, nossa nossa.

Menor: Está tudo bem aqui? — saiu entrando.

Sônia: Menor, está tudo em perfeito estado. — não fez uma cara muito boa.

Lana: Estou atrapalhando algo?

Sônia: Que algo? — colocou as mãos na cintura.

Lana: Exatamente... — fiz cara de "dã"

Menor: Nada não, só cumprindo ordens. — saiu andando.

Lana: Uai... — balançei a cabeça.

Sônia: Maquinista está no hospital. — desligou o telefone.

Lana: Meu Deus. Vivo?

Sônia: Vira essa boca pra lá. — fechou a cara — Lógico né Lana?!

Ouvimos batidas na porta, com toda certeza era algum desconhecido porque se fosse alguns dos meninos já teriam entrado.

Sônia: Já vai. — deixando a vassoura encostada.

Continuei arrumando as coisas, afinal, eram muitas apesar de todas no lugar. Senti e vi minha visão ficar embaçada e logo depois escura, tentei me acalmar, pois logo reconheci o cheiro. Primeiro, eu queria acreditar que era ele mesmo e não estava sendo enganada. Segundo, que quando reconheci que era o mesmo, não tinha mais onde meu coração bater e terceiro, ele estava aqui.

Lana: Fala pra mim, que é quem eu desejo.

O silêncio ainda reinava, senti o nariz passar pela minha nuca e logo depois no meu pescoço, finalizando com um beijo. Me virei devagar.

Lana: Não acredito que você está aqui.

CV: Calma que ainda não acabou. — se ajoelhou — Olha, não é lá grandes coisas, mas a minha família tem uma tradição, de avó pra mãe, e de mãe para nora. — riu — É de família, então não se compara aos outros que estão por aí, quero dizer, que existem melhores e....

Lana: CV, coloca. — dei a minha mão.

CV: Você nem sabe o que eu vou te pedir apressada.

Lana: Seja o que for, eu aceito. — balançei a mão na sua frente — Coloca.

CV: Lana, quer se casar comigo? — me olhou.

Lana: Óbvio!

Só sabia sorrir de orelha em orelha.

CV: Me desculpa por ter levado tanto tempo. — com as mãos no meu rosto.

Lana: O tempo suficiente para fazer valer a pena toda espera. — passei meus braços em seu pescoço — Eu te amo, nunca tive tanta certeza disso.

CV: Você é a mulher da minha vida!

Lana: Você é o homem da minha vida! — nos olhamos e rolou AQUELE, AQUELE BEIJO.

Sua mão apertava o meu quadril, me apertava nele, puxava os meus cabelos. Sua língua explorava a minha boca, eu mordia a dele, enfim, só paramos quando não tinha mais ar.

Sônia: Ah que lindo. — emocionada — Gente, nessa idade veia desse jeito, chorando.

CV: Finalmente, SOGRA. — puxou a minha mãe para um abraço também — Mulheres, mulheres.

Lana: Veia não, linda e gostosa. — dei um beijo em sua testa.

Depois de muito amor, e um pouco da saudade matada, ele ajudou a arrumar a casa também. Algumas horas depois, a casa foi enchendo, foi chegando um por um, teve o negócio do meu pai que eu achei meio que sem noção, todo mundo merece uma chance e eu sei que ele foi super errado, mas quem nunca errou feio e quis voltar atrás? Enfim, terminou em pizza e batata. Quer dizer em termos, saímos de fininho indo para a casa do CV.

CV: Carai. — olhava cada pedaço da casa — Saudade que eu estava disso porra. — seus olhos se encheram d' lágrimas.

Lana: Ô Deus. — puxei ele pela mão — Você é a minha casa, saudade que eu estava disso. — abraçei ele bem forte.

Como explicar um amor assim? Sabe quando você abraça alguém, e vê e sente que seu mundo é naquela pessoa? É como se sua visão apagasse, o mundo parasse, só seu coração batesse no imenso abraço, que apesar de durar poucos minutos pareceram horas e mais horas. O amor que eu vi no CV era o qual o tempo todo eu queria receber e dar, era algo com adrenalina, mas sem aquele frio agudo na barriga. Era como uma batida de carro, mas daquelas que todos saem ilesos. Por ele eu correria e passaria tudo de novo, por ele eu enfrentaria qualquer coisa e qualquer pessoa. Na minha humilde opinião sabemos quando é amor, quando apesar das palavras bonitas e das explicações, você nunca está satisfeita. Parece que falta algo compreendem? Você nunca acha que está bom o suficiente, falta algo nessa explicação, que não tem como explicar. Falei mil coisas aqui e ainda sinto que falta algo, e esse algo eu não sei colocar em palavras, mas quem sabe em atitudes daqui em diante, eu só quero ser feliz.

Fiquei viajando nos meus pensamentos e ele pareceu não se incomodar. Seus dedos alisaram as minhas bochechas, inclinando o meu queixo e me dando selinhos com mordidinhas no final. Posicionei as minhas mãos em sua cintura, levantando a sua camisa, ele entendeu bem o que eu queria, e me pareceu ser recíproco. Levantou os seus braços me ajudando a se livrar da camisa, ia tirar a minha também.

CV: Deixa que eu tiro. — olhou nos meus olhos.

Fiquei observando atentamente cada movimento dele. Suas mãos passaram pelo meu corpo todo, indo até o final das minhas pernas e subindo novamente, junto, tirando a minha blusa! Depositou beijos nos meus ombros, descendo para os meus seios, sem tirar o sutiã, passou com a boca pelo meio e descendo para a minha barriga, parou no pé da mesma, abrindo o botão do meu short, deu beijos no meu quadril se livrando do meu short. Sua boca passou arrastando pela minha buceta, ele me empurrou para trás, fazendo com que a minha bunda encostasse na mesa.

CV: Sobe.

Não reclamei o obedeci. Se levantou ficando entre as minhas pernas, abraçei ele com as mesmas e arranhei as suas costas, senti aquela puxada no cabelo e chupões no meu pescoço. Dei um leve rebolada em cima do seu pau, pressionando um no outro, ele ficou roçando.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora