Lana Narrando
ㅤㅤ 🌸🌸🌸Depois da invasão no morro, tudo ficou bagunçado de pernas pro ar, pelo menos a casa do Maquinista, ficou parte inteira.
Sônia: Esse meninos, nossa nossa.
Menor: Está tudo bem aqui? — saiu entrando.
Sônia: Menor, está tudo em perfeito estado. — não fez uma cara muito boa.
Lana: Estou atrapalhando algo?
Sônia: Que algo? — colocou as mãos na cintura.
Lana: Exatamente... — fiz cara de "dã"
Menor: Nada não, só cumprindo ordens. — saiu andando.
Lana: Uai... — balançei a cabeça.
Sônia: Maquinista está no hospital. — desligou o telefone.
Lana: Meu Deus. Vivo?
Sônia: Vira essa boca pra lá. — fechou a cara — Lógico né Lana?!
Ouvimos batidas na porta, com toda certeza era algum desconhecido porque se fosse alguns dos meninos já teriam entrado.
Sônia: Já vai. — deixando a vassoura encostada.
Continuei arrumando as coisas, afinal, eram muitas apesar de todas no lugar. Senti e vi minha visão ficar embaçada e logo depois escura, tentei me acalmar, pois logo reconheci o cheiro. Primeiro, eu queria acreditar que era ele mesmo e não estava sendo enganada. Segundo, que quando reconheci que era o mesmo, não tinha mais onde meu coração bater e terceiro, ele estava aqui.
Lana: Fala pra mim, que é quem eu desejo.
O silêncio ainda reinava, senti o nariz passar pela minha nuca e logo depois no meu pescoço, finalizando com um beijo. Me virei devagar.
Lana: Não acredito que você está aqui.
CV: Calma que ainda não acabou. — se ajoelhou — Olha, não é lá grandes coisas, mas a minha família tem uma tradição, de avó pra mãe, e de mãe para nora. — riu — É de família, então não se compara aos outros que estão por aí, quero dizer, que existem melhores e....
Lana: CV, coloca. — dei a minha mão.
CV: Você nem sabe o que eu vou te pedir apressada.
Lana: Seja o que for, eu aceito. — balançei a mão na sua frente — Coloca.
CV: Lana, quer se casar comigo? — me olhou.
Lana: Óbvio!
Só sabia sorrir de orelha em orelha.
CV: Me desculpa por ter levado tanto tempo. — com as mãos no meu rosto.
Lana: O tempo suficiente para fazer valer a pena toda espera. — passei meus braços em seu pescoço — Eu te amo, nunca tive tanta certeza disso.
CV: Você é a mulher da minha vida!
Lana: Você é o homem da minha vida! — nos olhamos e rolou AQUELE, AQUELE BEIJO.
Sua mão apertava o meu quadril, me apertava nele, puxava os meus cabelos. Sua língua explorava a minha boca, eu mordia a dele, enfim, só paramos quando não tinha mais ar.
Sônia: Ah que lindo. — emocionada — Gente, nessa idade veia desse jeito, chorando.
CV: Finalmente, SOGRA. — puxou a minha mãe para um abraço também — Mulheres, mulheres.
Lana: Veia não, linda e gostosa. — dei um beijo em sua testa.
Depois de muito amor, e um pouco da saudade matada, ele ajudou a arrumar a casa também. Algumas horas depois, a casa foi enchendo, foi chegando um por um, teve o negócio do meu pai que eu achei meio que sem noção, todo mundo merece uma chance e eu sei que ele foi super errado, mas quem nunca errou feio e quis voltar atrás? Enfim, terminou em pizza e batata. Quer dizer em termos, saímos de fininho indo para a casa do CV.
CV: Carai. — olhava cada pedaço da casa — Saudade que eu estava disso porra. — seus olhos se encheram d' lágrimas.
Lana: Ô Deus. — puxei ele pela mão — Você é a minha casa, saudade que eu estava disso. — abraçei ele bem forte.
Como explicar um amor assim? Sabe quando você abraça alguém, e vê e sente que seu mundo é naquela pessoa? É como se sua visão apagasse, o mundo parasse, só seu coração batesse no imenso abraço, que apesar de durar poucos minutos pareceram horas e mais horas. O amor que eu vi no CV era o qual o tempo todo eu queria receber e dar, era algo com adrenalina, mas sem aquele frio agudo na barriga. Era como uma batida de carro, mas daquelas que todos saem ilesos. Por ele eu correria e passaria tudo de novo, por ele eu enfrentaria qualquer coisa e qualquer pessoa. Na minha humilde opinião sabemos quando é amor, quando apesar das palavras bonitas e das explicações, você nunca está satisfeita. Parece que falta algo compreendem? Você nunca acha que está bom o suficiente, falta algo nessa explicação, que não tem como explicar. Falei mil coisas aqui e ainda sinto que falta algo, e esse algo eu não sei colocar em palavras, mas quem sabe em atitudes daqui em diante, eu só quero ser feliz.
Fiquei viajando nos meus pensamentos e ele pareceu não se incomodar. Seus dedos alisaram as minhas bochechas, inclinando o meu queixo e me dando selinhos com mordidinhas no final. Posicionei as minhas mãos em sua cintura, levantando a sua camisa, ele entendeu bem o que eu queria, e me pareceu ser recíproco. Levantou os seus braços me ajudando a se livrar da camisa, ia tirar a minha também.
CV: Deixa que eu tiro. — olhou nos meus olhos.
Fiquei observando atentamente cada movimento dele. Suas mãos passaram pelo meu corpo todo, indo até o final das minhas pernas e subindo novamente, junto, tirando a minha blusa! Depositou beijos nos meus ombros, descendo para os meus seios, sem tirar o sutiã, passou com a boca pelo meio e descendo para a minha barriga, parou no pé da mesma, abrindo o botão do meu short, deu beijos no meu quadril se livrando do meu short. Sua boca passou arrastando pela minha buceta, ele me empurrou para trás, fazendo com que a minha bunda encostasse na mesa.
CV: Sobe.
Não reclamei o obedeci. Se levantou ficando entre as minhas pernas, abraçei ele com as mesmas e arranhei as suas costas, senti aquela puxada no cabelo e chupões no meu pescoço. Dei um leve rebolada em cima do seu pau, pressionando um no outro, ele ficou roçando.