ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Marjorie Narrando
ㅤ 💰💰💰Marjorie: Tá fazendo o que aqui? — com as mãos na cintura.
Arthur: Quer dar show aqui mesmo? — calmo.
Marjorie: Vou sim contigo até no ponto de ônibus. — passei o meu braço no dele.
Arthur: Sua barriga tá crescendo. — pareceu deslumbrado.
Marjorie: Não pira. — me afastei um pouco dele — O que você tá fazendo aqui?
Arthur: Eu não estou brincando!
Marjorie: E eu também não. — falei — Não te quero perto do meu filho e filho do CV.
Arthur: Se bobear, você nem tem amor por essa criança Marjorie.
Marjorie: Como ousa? — irritada — Eu amo o meu filho sim.
Arthur: Ama ele ou o pai dele?
Marjorie: Me erra. — dei as costas e senti ele me voltar.
Arthur: Vou continuar acompanhando. Quer ir em consulta, quero saber de tudo que acontece com o meu filho. Já te falei, mesmo que eu tenha que invadir esse morro ou até mesmo me infiltrar. — olhou nos meus olhos — O filho é meu e eu tenho esse direito.
Sai andando não iria dar mais corda, mas eu também sei que não vou conseguir escapar. Vou ter que começar a dar meus pulos.
CV: Quem era? — encontrou comigo no meio do caminho pra casa.
Marjorie: Um antigo amigo. — sorri, me aproximando dele.
CV: Tô ligado.
Marjorie: Tá com ciúmes? — achei fofo.
CV: Não quero ser tachado de corno. — me fitou — Por mim, você pode ficar com quem você quiser, claro, depois que o meu filho nascer.
Marjorie: Perai. — parei — Depois que o bebê nascer, não vamos ficar juntos?
CV: Alguma vez, te propus isso? — continuou andando — Vou querer a guarda, e por mim, só vamos nos ver no dia que eu for pegar ele ou ela.
Eu fiquei plantada ali no meio da caminho, sem saber o que fazer.
Já sei, não vou aceitar a guarda compartilhada ou posso perder essa criança e acabar com essa palhaçada, e voltar pra minha vida luxuosa de volta, porque essa tá por um fiasco.
Larissa: Ah tomou distraída. — riu.
Marjorie: Que foi lambisgoia? — cruzei os braços com raiva de tudo.
Larissa: Vai tomando que é de graça. — bateu palma — Achou que ele ia cair na sua?
Marjorie: Larissa não se intromete, fofa. — mandei beijo.
Larissa: O CV vai adorar saber que tal "amigo" é o pai da sua criança? — falou um pouco alto.
Marjorie: Tá doida? — voltei pra perto dela — Bateu a cabeça aonde?
Larissa: Me poupe que eu escutei a conversa de vocês. — jogou o cabelo.
Marjorie: Não tinha nada pra ouvir, você está inventando.
Larissa: Olha meu amor, você sabe muito bem, que é verdade. — sorriu — Tá dando uma de joão sem braço não sei porque né? — colocou a mão no meu ombro — Porque qualquer coisa, é só eu chegar e falar: "CV, o filho que a Marjorie está esperando não é seu. Não acredita? Sabe aquele antigo amigo dela, sim, aquele que veio visitar? Então, pede exame de DNA dele." — mandou beijo — Fica na espreita, tá na minha mão.
Marjorie: Quer o que pra calar essa sua boca? — falei perto dela, medindo sorrisos.
Larissa: Quero nada não. — sorriu me abraçando — Ah gratificação tá em ver a sua decadência.
Sai andando, não podia ficar estressada, nem era por causa do bebê, faz mal pra pele. Desci, mudar o meu percusso e ir pra Milena, precisava relaxar e passar em casa pra fazer uma comprinhas.