Capitulo 29

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
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Ver a Roberta ali foi uma grande surpresa pra mim, fazia um bom tempo que eu não sabia de notícias dela, e quando ela apareceu, tão linda na minha frente eu não sabia como reagir. Ao mesmo tempo que eu queria apontar o dedo e falar mil vezes, eu queria me calar porque já não sabia se valia o esforço.

Roberta: Você está mais lindo que antes. — me deu um cheiro.

Maquinista: Como que ficou a sua vida depois? — um pouco distante dela.

Roberta: Fiquei sozinha, já que a minha mãe deu as costas pra mim e pro meu irmão. Consegui ficar na casa de uma mãe, que hoje trabalha pra mim, me estabilizei na vida, trabalho numa loja de roupas, enfim... — ri — Só isso de interessante.

Maquinista: Casou? Namorou? Separou? — me sentei no braço de uma das poltronas.

Roberta: Namorei com alguns caras, mas não deu certo. — deu ombros — E você alguma?

Maquinista: Só uns pegas... — me lembrei da Marina.

Roberta: Ah, nenhuma? — pareceu interessada.

Maquinista: Nenhuma! — a Marina estava em meus pensamentos.

Roberta: E a Dona Sônia? — se aproximou.

Maquinista: Tá bem. — ri, voltando — Deve estar nos forrós da vida. — cruzei os braços — Falei com ela pra arrumar um véio cheio da grana

Roberta: Ela tem que gostar primeiro. — arrumou o meu boné.

Maquinista: Você me entendeu. — ri e vi ela se aproximar ainda mais.

Roberta: Hoje ao te ver percebi o quanto ainda amo você. Nunca deveria ter ido embora e te deixado aqui. Minha escolha deveria ter sido você. — sincera.

Maquinista: Não foi! — cortei — Ainda não engoli a história de você aparecer no mesmo dia que o seu irmão sai da cadeia.

Roberta: Não desconfia assim de mim, tô te falando namoral Rael. Estou aqui por você! — pegou nas minhas mãos.

Maquinista: Tenho os meus motivos! — balancei a mão dela fazendo carinho.

Roberta: Deixa de marra, vem cá, quero ver se ainda sei tirar ela. — falou com a boca colada na minha.

Fechei os olhos, e só deixei ela conduzir. As suas mãos tocaram o meu rosto, e devagar pude sentir seu hálito passando pela minha boca e espalhando beijos até o meu pescoço. Minhas mãos estavam em sua cintura, abracei trazendo ela mais pra mim. O beijo foi calmo e longo. A língua dela percorria toda a minha boca.

Roberta: Que beijo bom. — sorri.

Maquinista: Digo o mesmo.

Sorriso: Até que fim te achei. — veio até mim — Tava se escondendo carai? — ignorando completamente a Roberta.

Maquinista: Já viu quem está aqui?

Sorriso: Dei a má sorte de topar com ela lá embaixo. — fixado em mim — Rael, o baile é pra lá.

CV: Meus caros. — entrou distraído se dando conta — Vazei.

Roberta: Eu não mordo. — falou alto.

CV: Só quando não pedem. — respondeu — Sorriso, quebradeira. — apontou pra porta.

Bia: Amor, vem. — chegou na porta.

Marjorie: Aí que é a minha nova amiga. — veio toda feliz em direção a Roberta — Marjorie prazer.

Roberta: Olá, prazer Roberta. — sorriu — É namorada de quem?

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora