ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ Sônia Narrando
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤㅤ 🌻🌻🌻Caraca tô sentindo que esse novinho vai dar coisa boa não em. Olhei no relógio e já se passavam das 4hrs da madrugada.
Sônia: Adeus para quem fica. — mandei beijos.
Menor: Já vai? — falou no meu ouvido.
Sônia: Claro. — ri — Daqui a pouco tenho que estar de pé e pronta pro serviço novamente.
Menor: Fica só mais um pouco. — colocou a mão na minha cintura.
Sônia: Depois conversamos sobre isso querido. — dei um selinho — Bianca vai ficar?
Bianca: Vou sim tia, não demoro.
Sônia: Ok. — antes que ele viesse me dar um beijo de novo sai correndo.
Não é que eu não queria alguém ainda mais sendo novo, parece que alimenta a nossa alma também. Dá vontade de sair fazendo as coisas mais loucas do mundo em uma noite só, mas porém, não tenho idade para isso e já tenho 2 filhos nas costas, não posso ficar agindo que nem adolescente. Fiquei pensando e me distrai, chegando na porta da minha casa num piscar de olhos.
Sônia: Alguém aí? — ouvindo barulhos do beco.
Ouvi mais alguns fungados e tosses, sei que deveria ser mais algum usuário, mas não consigo lidar.
Sônia: Precisa de ajuda? — cheguei na ponta.
XXXXX: Não, está tudo bem.
Sônia: Eu reconheço essa voz e torço para não ser de quem eu estou pensando. — brava.
XXXXX: Só fazer de conta que não me viu.
Sônia: Impossível, seu filho já te viu aqui?
Rubens: Não! — se aprumou — E por mim nem vai.
Sônia: Como conseguiu entrar?
Rubens: Sônia, eu sou eu. — apertou o nariz pro pó descer direito.
Sônia: Então vai embora do morro.
Rubens: E da sua vida?
Sônia: Tá sabendo não? — com a mão na cintura — O bonde já passou. Tchau.