Capitulo 121

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ Sônia Narrando
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Caraca tô sentindo que esse novinho vai dar coisa boa não em. Olhei no relógio e já se passavam das 4hrs da madrugada.

Sônia: Adeus para quem fica. — mandei beijos.

Menor: Já vai? — falou no meu ouvido.

Sônia: Claro. — ri — Daqui a pouco tenho que estar de pé e pronta pro serviço novamente.

Menor: Fica só mais um pouco. — colocou a mão na minha cintura.

Sônia: Depois conversamos sobre isso querido. — dei um selinho — Bianca vai ficar?

Bianca: Vou sim tia, não demoro.

Sônia: Ok. — antes que ele viesse me dar um beijo de novo sai correndo.

Não é que eu não queria alguém ainda mais sendo novo, parece que alimenta a nossa alma também. Dá vontade de sair fazendo as coisas mais loucas do mundo em uma noite só, mas porém, não tenho idade para isso e já tenho 2 filhos nas costas, não posso ficar agindo que nem adolescente. Fiquei pensando e me distrai, chegando na porta da minha casa num piscar de olhos.

Sônia: Alguém aí? — ouvindo barulhos do beco.

Ouvi mais alguns fungados e tosses, sei que deveria ser mais algum usuário, mas não consigo lidar.

Sônia: Precisa de ajuda? — cheguei na ponta.

XXXXX: Não, está tudo bem.

Sônia: Eu reconheço essa voz e torço para não ser de quem eu estou pensando. — brava.

XXXXX: Só fazer de conta que não me viu.

Sônia: Impossível, seu filho já te viu aqui?

Rubens: Não! — se aprumou — E por mim nem vai.

Sônia: Como conseguiu entrar?

Rubens: Sônia, eu sou eu. — apertou o nariz pro pó descer direito.

Sônia: Então vai embora do morro.

Rubens: E da sua vida?

Sônia: Tá sabendo não? — com a mão na cintura — O bonde já passou. Tchau.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora