Capitulo 132

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Só Dona Sônia, Lana, Menor, CV, Criolo e Bia, que permaneceu ainda sim muita gente. Queria ficar só com meu amor, sei lá, queria contar a novidade!

Maquinista: Menor, tá fazendo o que aqui também? — o olhou de lado — Suas funções na boca?

Menor: Tudo pela ordem. — olhou — Tranquilo e favorável.

Maquinista: Ainda não entendi o porque de estar aqui. — grosso — Alguma coisa que queira falar comigo?

Menor: É... que... — foi interrompido.

Sônia: Rael, eu e o Menor estamos ficando. — disparou.

Maquinista: O que? — controlado até então — Entendi errado.

Sônia: Não. — afirmei — Estamos ficando e sério, não é? — cobrou do Menor.

Menor: Sim. — olhou pro Rael — Qual é mano, ela me prendeu.

Maquinista: Ó, não quero saber disso. — decidido.

Sônia: Você não tem que querer nada. — entrou na frente dele — Minha vida não é da sua conta.

Maquinista: Coroa não podia ser alguém de fora? Eu não ia nem ligar. Mas alguém daqui é barra.

Sônia: Você querendo ou não vai acontecer.

Maquinista: Não gosto nada dessa história.

Sônia: Rael por favor, coopera. Sem nenhum cadáver hoje. — pediu.

Maquinista: Isso tá rolando desde quando?

Sônia: Não sei. — deu ombros — Também não interessa. — encarando — Vai continuar acontecendo e pronto. Estamos entendidos?

Só se ouviu resmungos.

Sônia: Não entendi.

Maquinista: Não vou aceitar essa porra. — bravo — Ele tem idade pra ser o meu irmão caralho. — indignado — Coroa a vida é sua eu entendo, faça com ela o que você bem entender, fora do meu morro. Dentro as coisas são diferentes. Tinha tanto veio no forró pra você vir caçar Menor pra cabeça. — argumentando — Porra, que ramelões. Tem mais alguém que sabia disso? — olhou pra sala.

Menor: Ninguém aqui sabia.

Lana: Eu super apoio. — bateu palmas — Menor, eu gosto de você.

Maquinista: Não apoio. — bateu de frente — E pra isso continuar acontecendo só por cima do meu cadáver. — subiu as escadas com um pouco de dificuldade.

Marina: Gente, estou com fome, vocês estão também? — olhei para cada um — Vamos pedir pizza?

Lana: Vamooooooooooooooooooooos e batata por favor.

Marina: O que vocês quiserem. — fui em direção as escadas.

Subi atrás do Maquinista, ele ainda estava passando pelo corredor se encostando nas paredes, o peso da sua perna estava ficando cansativo. Esperei ele chegar no quarto primeiro, fiquei do lado de fora, esperando alguns minutos, sei lá iria me sentir mal se eu entrasse agora.

Marina: Amor? — entrei devagar.

Maquinista: Fala amor. — colocando a perna para cima.

Marina: Quer ajuda?

Maquinista: Não. — me olhou — Você sabia disso?

Marina: Não. — sincera — Fui pega de surpresa como você. Mas não acho que isso seja uma coisa horrível.

Maquinista: Como não? Ele tem idade para ser meu irmão. — indignado.

Marina: Melhor uma pessoa conhecida e deixa de ser preconceituoso. — sentei ao seu lado.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora