Capitulo 71

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Isabela Narrando
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Marina: Cheguei. — entrando em casa.

Isabela: Graças. — fui até ela — Como foi?

Marina: Horrível. — passei a mão no rosto — Isa, eles mataram muita gente.

Isabela: Amiga... — me aproximei dela — Sério?

Marina: Sim. — engoliu seco — Um monte de corpos no chão, explosão, fogo, tiro. Uma gritaria doida.

Isabela: E você o que fez? Eles te viram?

Marina: Não! — séria — Eu tentei avisar a todos, o Tom queria dar um susto na Bia e na Lana, a Bia eu avisei, a Lana não estava no morro na hora que aconteceu a invasão. Nenhum deles me viu, e por fim, dei um beijo no Maquinista e vim pra casa. — falou a última parte rápido.

Isabela: Oi? — soltei uma risada nervosa — Amiga, tá doida? — coloquei a minha testa no ombro dela — Mas como foi? — pisquei rápido.

Marina: AÍ. — colocou a almofada na frente — Parecia que o meu coração ia sair pela boca, eu abraçei ele Isa, ele me pareceu tão frágil vendo o estado que o morro ficou que nem eu mesma me aguentei. Fui e dei um abraço mesmo, no fim das contas, ela foi atrás de mim e me beijo. — respirou fundo — O cheiro dele, o rosto dele, os lábios, o corpo.

Isabela: Marina o Tom. — cutuquei ela — Acorda. — estalei os dedos — Concordo que me surpreendeu, uau.

Marina: Vou fazer de conta que isso não aconteceu. — balançou a cabeça — Quero fazer algo pra me distrair, sabe, que mesmo sendo e vendo pelo lado ruim, mas dá uma adrenalina, doida.

Isabela: Conheço, essa mente tá pensando em que? — deitei a cabeça no sofá.

Marina: Quero aprender a atirar. — me fitou.

Isabela: Tá doida?

Marina: Não. — ri.

Tom: Do que as moças estão rindo? — entrou, logo atrás o Forasteiro.

Marina: Ah, bobeira. — sorriu.

Isabela: Ela quer aprender a atirar. — me levantei em direção ao meu amor.

Forasteiro: Eaí donzela. — me beijou.

O beijo foi calmo e lento, sem nenhum atropelamento. A língua dele invadiu a minha boca junto com as suas mãos no meu cabelo, fazendo uma pequena pressão, explorei cada canto de sua boca, brinquei com a sua língua. Ele deu alguns passos pra trás, me encostando na pequena pilastra, desceu uma mão pela minha perna apertando e levantando até a sua cintura. Abracei ele com toda força, passando as minhas unhas em pontos estratégicos.

Marina: Casal por favor, não são horas. — juntou as mãos.

Isabela: Infelizmente tenho que concordar, afinal, aula. — fiz cara de tédio.

Marina: E trabalho pra mim.

Tom: Eu posso te ensinar a atirar.

Marina: Sério? — animada.

Tom: Depois do seu trabalho pode ser? — segurando na cintura dela, dando selinhos.

Marina: Ótimo.

Isabela: Agora tchau pros dois. — abrindo a porta.

Forasteiro: Tá me expulsando?

Isabela: Magina. — empurrei ele pra fora — Anda Tom. — brinquei, porque né, um tiro e no caixão.

Tom: Aiai. — riu — Valeu minas.

Os dois saíram, e ficamos só nos duas novamente. Ficamos conversando até altas horas da madrugada, a Marina gostava daquele menino, mas estava dividida, acho melhor eu ficar dando conselhos, mas não me intrometer. Deu 3hrs e resolvemos ir dormir.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora