ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Isabela Narrando
ㅤ 🎪🎪🎪Marina: Cheguei. — entrando em casa.
Isabela: Graças. — fui até ela — Como foi?
Marina: Horrível. — passei a mão no rosto — Isa, eles mataram muita gente.
Isabela: Amiga... — me aproximei dela — Sério?
Marina: Sim. — engoliu seco — Um monte de corpos no chão, explosão, fogo, tiro. Uma gritaria doida.
Isabela: E você o que fez? Eles te viram?
Marina: Não! — séria — Eu tentei avisar a todos, o Tom queria dar um susto na Bia e na Lana, a Bia eu avisei, a Lana não estava no morro na hora que aconteceu a invasão. Nenhum deles me viu, e por fim, dei um beijo no Maquinista e vim pra casa. — falou a última parte rápido.
Isabela: Oi? — soltei uma risada nervosa — Amiga, tá doida? — coloquei a minha testa no ombro dela — Mas como foi? — pisquei rápido.
Marina: AÍ. — colocou a almofada na frente — Parecia que o meu coração ia sair pela boca, eu abraçei ele Isa, ele me pareceu tão frágil vendo o estado que o morro ficou que nem eu mesma me aguentei. Fui e dei um abraço mesmo, no fim das contas, ela foi atrás de mim e me beijo. — respirou fundo — O cheiro dele, o rosto dele, os lábios, o corpo.
Isabela: Marina o Tom. — cutuquei ela — Acorda. — estalei os dedos — Concordo que me surpreendeu, uau.
Marina: Vou fazer de conta que isso não aconteceu. — balançou a cabeça — Quero fazer algo pra me distrair, sabe, que mesmo sendo e vendo pelo lado ruim, mas dá uma adrenalina, doida.
Isabela: Conheço, essa mente tá pensando em que? — deitei a cabeça no sofá.
Marina: Quero aprender a atirar. — me fitou.
Isabela: Tá doida?
Marina: Não. — ri.
Tom: Do que as moças estão rindo? — entrou, logo atrás o Forasteiro.
Marina: Ah, bobeira. — sorriu.
Isabela: Ela quer aprender a atirar. — me levantei em direção ao meu amor.
Forasteiro: Eaí donzela. — me beijou.
O beijo foi calmo e lento, sem nenhum atropelamento. A língua dele invadiu a minha boca junto com as suas mãos no meu cabelo, fazendo uma pequena pressão, explorei cada canto de sua boca, brinquei com a sua língua. Ele deu alguns passos pra trás, me encostando na pequena pilastra, desceu uma mão pela minha perna apertando e levantando até a sua cintura. Abracei ele com toda força, passando as minhas unhas em pontos estratégicos.
Marina: Casal por favor, não são horas. — juntou as mãos.
Isabela: Infelizmente tenho que concordar, afinal, aula. — fiz cara de tédio.
Marina: E trabalho pra mim.
Tom: Eu posso te ensinar a atirar.
Marina: Sério? — animada.
Tom: Depois do seu trabalho pode ser? — segurando na cintura dela, dando selinhos.
Marina: Ótimo.
Isabela: Agora tchau pros dois. — abrindo a porta.
Forasteiro: Tá me expulsando?
Isabela: Magina. — empurrei ele pra fora — Anda Tom. — brinquei, porque né, um tiro e no caixão.
Tom: Aiai. — riu — Valeu minas.
Os dois saíram, e ficamos só nos duas novamente. Ficamos conversando até altas horas da madrugada, a Marina gostava daquele menino, mas estava dividida, acho melhor eu ficar dando conselhos, mas não me intrometer. Deu 3hrs e resolvemos ir dormir.