ㅤ Marjorie Narrando
ㅤ ㅤ ㅤㅤ 💰💰💰Maquinista: A próxima é você a visitar o CV. — me encarou — Sem desculpas, vai nem que seja amarrada.
Marjorie: Não estou em condições e não vou aguentar. — coloquei a mão no coração.
Maquinista: Aguenta sim. — afirmou — Você sabe disso. E o CV quer conversar contigo. — a Lana me olhou.
Marina: Ei, que isso agora? — cochichou no ouvido.
Maquinista: Não, só que o CV quer ver a mulher dele. — olhou pra ela e desviou pra mim.
Marjorie: Sou obrigada?
Maquinista: É.
Que droga.
Marjorie: Quem delegacia que é?
Maquinista: Porra, eu não sei muito bem... — parou — Acho que é 10° ou 13°, é a do Cabo Germanio, delegado Prenassi, qual é você conhece. — me gelei.
Marjorie: Não conheço. — mordi os lábios e continuei comendo.
Maquinista: Porra, eles são os queridinhos da cidade. — olhando pra comida — Qualquer coisa o Álvaro vai contigo.
Marjorie: Ok, a próxima visita é quando? — quem sabe.
Maquinista: Na outra semana. — riu — Mas vou conversar com o Álvaro ele vai arranjar uma mais cedo.
Marjorie: Não precisa ter pressa. — pensei bem no que eu disse — Quero dizer, não quero causar problemas para o CV no momento.
Maquinista: Diria eu, que você vai até ajudar. — sabia que ali tinha um trocadilho mais não capitei.
Criolo: Podemos saber do assunto? — apontou pra mim.
Marjorie: Que assunto?
Criolo: O qual o seu cu está na mão? — sincero — Vei você parece estar bem nervosa e com o cu preso só por uma visita, percebemos isso, quando arranjamos soluções e a outra pessoa mais desculpas ainda. — olhou pro Maquinista — Ele quer que ela vá?
Maquinista: Com toda certeza. — afirmou — Fica suave, você já ajudar ele, só com a sua presença.
Marjorie: tudo bem eu vou.
Maquinista: Você não tinha escolha mesmo! — olhei.
Marjorie: Nossa Rael tá um grosso. — levantei, colocando o prato na pia — Muito obrigada.
Fui para a minha casa, quer dizer agora do CV. Eu não sabia o que fazer gente, eu tinha que dar um jeito de não poder ir nessa visita. Passei a mão na barriga.
Marjorie: Não! — balançei a cabeça — Não vou fazer isso não.
Milena: Isso o que? — fechou a porta.
Marjorie: Nada não! — ridícula.
Milena: Conta ainda somos amiga. — piscou.
Marjorie: Eu vou tirar esse bebê. — afirmei.
Milena: TÁ DOIDA?
Marjorie: Vou me jogar das escadas. — pensando — Tomar um remédio, beber até desmaiar, qualquer coisa, não vou ficar mais com esse trambolho!
Milena: Vai sim! — indignada.
Marjorie: Ah meu amor, quem vai me obrigar?
Milena: Marjorie deixa de ser louca.
Marjorie: Milena deixa de ser intrometida. — afirmei — Vou me jogar da escada, vai sangrar e puf, morreu.
Milena: Você precisa ser internada.
Marjorie: Cala a sua boca. — pensando.
Milena: A criança já está em evolução aí dentro sua loca, já está grande demais para um aborto.
Marjorie: A escada tá aí pra isso.
Milena: Jesus!
Marjorie: Tchau Milena. — expulsando ela.
Milena: Marjorie, pensa bem, você ama esse moleque.
Marjorie: NÃO AMO, ESSA PRAGA SÓ ESTÁ ME COMPLICANDO. — fria — VOCÊ SABE QUE EU NUNCA TIVE AMOR POR ESSE FETO, POR ESSE ABORTO QUE SOBREVIVEU.