Capitulo 118

14.4K 956 49
                                    

ㅤ Marjorie Narrando
ㅤ ㅤ ㅤㅤ 💰💰💰

Maquinista: A próxima é você a visitar o CV. — me encarou — Sem desculpas, vai nem que seja amarrada.

Marjorie: Não estou em condições e não vou aguentar. — coloquei a mão no coração.

Maquinista: Aguenta sim. — afirmou — Você sabe disso. E o CV quer conversar contigo. — a Lana me olhou.

Marina: Ei, que isso agora? — cochichou no ouvido.

Maquinista: Não, só que o CV quer ver a mulher dele. — olhou pra ela e desviou pra mim.

Marjorie: Sou obrigada?

Maquinista: É.

Que droga.

Marjorie: Quem delegacia que é?

Maquinista: Porra, eu não sei muito bem... — parou — Acho que é 10° ou 13°, é a do Cabo Germanio, delegado Prenassi, qual é você conhece. — me gelei.

Marjorie: Não conheço. — mordi os lábios e continuei comendo.

Maquinista: Porra, eles são os queridinhos da cidade. — olhando pra comida — Qualquer coisa o Álvaro vai contigo.

Marjorie: Ok, a próxima visita é quando? — quem sabe.

Maquinista: Na outra semana. — riu — Mas vou conversar com o Álvaro ele vai arranjar uma mais cedo.

Marjorie: Não precisa ter pressa. — pensei bem no que eu disse — Quero dizer, não quero causar problemas para o CV no momento.

Maquinista: Diria eu, que você vai até ajudar. — sabia que ali tinha um trocadilho mais não capitei.

Criolo: Podemos saber do assunto? — apontou pra mim.

Marjorie: Que assunto?

Criolo: O qual o seu cu está na mão? — sincero — Vei você parece estar bem nervosa e com o cu preso só por uma visita, percebemos isso, quando arranjamos soluções e a outra pessoa mais desculpas ainda. — olhou pro Maquinista — Ele quer que ela vá?

Maquinista: Com toda certeza. — afirmou — Fica suave, você já ajudar ele, só com a sua presença.

Marjorie: tudo bem eu vou.

Maquinista: Você não tinha escolha mesmo! — olhei.

Marjorie: Nossa Rael tá um grosso. — levantei, colocando o prato na pia — Muito obrigada.

Fui para a minha casa, quer dizer agora do CV. Eu não sabia o que fazer gente, eu tinha que dar um jeito de não poder ir nessa visita. Passei a mão na barriga.

Marjorie: Não! — balançei a cabeça — Não vou fazer isso não.

Milena: Isso o que? — fechou a porta.

Marjorie: Nada não! — ridícula.

Milena: Conta ainda somos amiga. — piscou.

Marjorie: Eu vou tirar esse bebê. — afirmei.

Milena: TÁ DOIDA?

Marjorie: Vou me jogar das escadas. — pensando — Tomar um remédio, beber até desmaiar, qualquer coisa, não vou ficar mais com esse trambolho!

Milena: Vai sim! — indignada.

Marjorie: Ah meu amor, quem vai me obrigar?

Milena: Marjorie deixa de ser louca.

Marjorie: Milena deixa de ser intrometida. — afirmei — Vou me jogar da escada, vai sangrar e puf, morreu.

Milena: Você precisa ser internada.

Marjorie: Cala a sua boca. — pensando.

Milena: A criança já está em evolução aí dentro sua loca, já está grande demais para um aborto.

Marjorie: A escada tá aí pra isso.

Milena: Jesus!

Marjorie: Tchau Milena. — expulsando ela.

Milena: Marjorie, pensa bem, você ama esse moleque.

Marjorie: NÃO AMO, ESSA PRAGA SÓ ESTÁ ME COMPLICANDO. — fria — VOCÊ SABE QUE EU NUNCA TIVE AMOR POR ESSE FETO, POR ESSE ABORTO QUE SOBREVIVEU.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora