Capitulo 126

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CV Narrando
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Coringa: Porra hoje é dia de visita íntima, quero ver qual das minhas mulheres, vêm me visitar.

CV: Cala o esgoto ambulante. — de mau humor, já tinha sido comunicado de que a Marjorie iria vir.

O Rafael passou revistando e contando os prisioneiros na cela, me chamou no canto para me dar uma advertência e me passou um pacote.

Rafael: Da próxima, sou provável pena vai ser aumentada.

Saiu quebrando pelo corredor. Abri um pacote e de presente estava um telefone, seda e maconha de sobra, aquele filha da puta sabia do que eu precisava, bem pequena veio uma foto da Lana, guardei ela comigo era meu amuleto.

Arantes: Dia de visita, todos em posição. — abriram as celas — Vão ser revistados, e vai ter um prazo para o tempo. Se comportem, se não podem dar adeus antes de começar qualquer coisa.

Ficamos em fila, era a minha vez de ser revistado, coloquei as mãos atrás da cabeça e abri as minhas pernas.

Heleno: Tá limpo. — me mandou vazar para a sala.

Fiquei sentado no banquinho num canto, a porta se abriu e era o Arthur.

Arthur: Hoje é o dia da verdade.

CV: Só quero papo contigo, quando ela chegar e se for necessário.

Arthur: O filho é meu e você vai ter que esquecer.

CV: Se isso for verdade mesmo, pode levar de presente, que eu não quero nem de graça, nenhum dos dois. — algemado.

O verme aloprado ficou que nem segurança do meu lado, o delegado certeza que sabia disso. A porta se abriu e primeiro entrou o Álvaro, logo depois a Marjorie.

CV: Doutor.

Álvaro: Tudo bem? — colocou a pasta em cima da mesa — Vocês tem 1h, se existir bom comportamento.

Marjorie: Obrigada. — desviou os olhos para o Arthur e depois pra mim.

CV: Fala. — me sentei.

Marjorie: Como está sendo para você?

CV: Tô de boa. — olhei — Já sou da área né não?

Arthur: Que ótimo acabou o teatro. — saiu da posição e parou do meu lado — Desembucha.

Marjorie: Quem é você? — procurou na farda, me parecia nervosa.

CV: Não precisa disso. Ele já me contou. — explodia raiva dentro de mim.

Arthur: O filho é meu. — ele bateu na mesa — Agora você não tem mais escapatória.

Marjorie: Que absurdo nunca te vi na vida. — sua respiração mudou — Vou pedir para sair.

CV: Se você levantar dessa porra desta cadeira, eu vou te colar na parede de tanto que vou te enforcar! — tentando ficar calmo.

Arthur: Só queremos que você admita.

CV: Quero saber aonde você estava com a cabeça quando mentiu pra mim? — me debrucei ainda mais em cima da mesa — Tá ficando doida porra? — controlei o tom da voz — Você destruiu a minha vida caralho com essa mentira que eu acreditei. Minha vontade é de te enforcar, de te matar esfolada Marjorie.

Arthur: Quer saber mais? — me olhou — O papai... — apontou para ela — Nunca expulsou ela de casa, quem quis sair foi ela, porque abriu a buceta para um traficante e apaixonou. Era esse o futuro que você queria dar pro nosso filho?

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora